Archive for novembro 2012
Irresistível notificação
Quem não fica curioso
quando aparecem aqueles numerosinhos de novas notificações na parte superior do
seu perfil do Facebook? Ah! A interação das redes sociais... Fazer novas
amizades, encontrar velhos amigos e “publicizar” nossos pensamentos! Mas e
quando essa interação virtual às vezes não é tão interativa quanto se pensa?
Você me pergunta: “Como assim?” Me diga com quantas pessoas das quais você tem
como amigo no Face você encontra periodicamente. Quantas horas passamos em
frente à máquina e esquecemos de outros tipos de atividades? Quanto de nosso
tempo investimos em relacionamentos que não saem do ambiente virtual?
Controvérsias de nossa
“ciberépoca” à parte, uma reflexão é necessária. Será que temos investido em
relacionamentos sólidos, será que temos “feito discípulos” #Mt28.19, consolidado nossas amizades, visitado órfãos e
viúvas? #Tg1.27. E mais importante: como está nosso
relacionamento com Deus em meio a tantos convites de interação social e tantas
notificações via celular, laptop, smartfone e “iTudo”? Temos tido sensibilidade
para ouvir a sua voz? Como solteiros, ou não, jamais devemos perder nossa
sensibilidade com o Espírito Santo. Não podemos nos acostumar com a sequidão tão
comum em nossa era. Tempos desleais... #2Tm3.1-9. Segundo Nicholas Carr, do livro The Shallows: What the Internet Is Doing
to Our Brains [Os Frívolos: O que a Internet está fazendo com nossos cérebros],
em nosso mundo conectado, “A percepção de que pode haver uma mensagem esperando
por nós” é cada vez mais difícil de resistir. Mas eu pergunto: será que
Deus tem deixado de “notificar” a nosso espírito ou estamos demasiadamente
distraídos?
Samuel, em sua mocidade,
vivia em um período no qual não existia celular ou redes sociais, mas aquela
era uma época em que poucos tinham a revelação da vontade de Deus: “[...]
Naqueles dias poucas mensagens vinham do Senhor, e as visões eram muito raras” #1Sm3.1. Contudo, o jovem escolhido do Senhor estava com um
coração sensível e pôde ser canal de bênção em sua geração. Sobre esse assunto,
David McCasland, colunista do livro de devocionais “Nosso Andar Diário”, faz um
breve, porém pertinente, comentário:
Samuel era um garoto quando ouviu uma voz chamar
seu nome e pensou ser do sacerdote Eli no tabernáculo em que servia ao Senhor (1 Samuel 3:1-7). Quando Eli percebeu que Deus estava
chamando Samuel, ele disse ao garoto como responder. Quando Deus chamou seu
nome pela terceira vez, Samuel respondeu: ‘…Fala, porque o teu servo ouve’ (v.10).
Essa prontidão a ouvir a voz de Deus se tornou o padrão da vida de Samuel ‘…enquanto
por sua palavra o Senhor se manifestava ali a Samuel’ (v.21).
Estamos escutando a voz de Deus em nossas vidas
hoje? Somos mais atraídos pela vibração de um smartphone do que pela suave e
calma voz do Senhor através da Sua Palavra e do Seu Espírito?
Que nós possamos, como Samuel, aprender a
discernir a voz de Deus e dizer: “Fala, Senhor. Estou ouvindo”.
Que nosso coração vibre tanto quanto nosso celular
ao receber uma ligação ou nova mensagem. Que nossa disposição para ouvi-lo seja
maior que a curiosidade para descobrir quem curtiu nossa última post do Facebook.
Que estejamos sinceros e possamos dizer ao querido Pai: “Notifica-me, Senhor,
teu servo tá online (ligado no Céu)”.
“Não permita que o ruído do
mundo o impeça de escutar a voz do Senhor.”
(David C. McCasland)
Por Aliana Georgia
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Tag :
Aliana Georgia
Amor e características de quem ama
Ver um coelho na lua, bobeira.
Enxergar caráter ao olhar nos olhos de uma pessoa, loucura, né?
Idiotice diria...
Mas hoje prefiro dizer não! NÃO!
Não é ingenuidade acreditar nas pessoas!
O primeiro a acreditar em você foi Deus (#Jo3.16). Mesmo antes de
você existir Ele já lhe conhecia, conhecia o seu andar, o seu caminhar. E não
se engane, Ele já sabia quantas vezes você erraria, quantas vezes você cairia,
quantas lágrimas sairiam dos seus olhos e quantos sorrisos doces sairiam dos
seus lábios.
Ele acreditou em você, Ele te amou e o amor de Deus é doce,
mas não enjoa. Aonde mais encontrar o amor? Em nós!
Somos canais que passam a vida de Deus, somos canais que Ele
nos proporciona ser, canais de amor, canais de consolo.
Somos instrumentos.
Somos páginas em branco, prontas para sermos escritas com
lindas histórias de amor e toda boa história serve de inspiração. Deus quer que
sejamos inspiração para a humanidade (#Mt5.13).
E acreditar, se enganar sofrer por alguém e pensar que a
pessoa pode mudar, que ela pode ser diferente, não é utopia, não é fantasia!
Somos sonhadores sim! Acreditamos na mudança! Somos imagem e semelhança do Deus
dos céus (#Gn1.26), e
a capacidade de sonhar e de acreditar nos semelhantes vem de Deus , porque só
ele nos dá essa resiliência,
essa capacidade de amar.
Porque acreditar, confiar, esperar, sofrer, suportar são
características dele, só ele, o AMOR, é capaz dessas maravilhas! (#1Co13)
Por Isabely Santos
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Tag :
Isabely Santos
Um golpe de Jiu-Jítsu: reconhecendo a pessoa errada
Talvez seja difícil saber se aquela é a pessoa certa para
você (ou se vocês dariam certo, como eu acredito). Mas é muito fácil descobrir se
aquela é a pessoa errada. Basta pensar um pouco. Sim, pensar. Eis aqui uma
coisa difícil de fazer com o lado direito do cérebro. (É possível?)
De repente aparece a possibilidade esperada: aqueeeeeela
gata “a las Panicats”, vestida de crente e batendo na sua porta. Aquele moreno
de 1,90 m, com uma mão segurando a Bíblia e a outra a sua huahsuahushauhs. E
aí?
Costumo repetir enjoadamente que a árvore se conhece pelos
frutos (Mt 7.16-20). Certa vez uma irmã em Cristo falou que a chateia muito
esses crentes que não andam direito, não demonstram os sinais de uma vida cheia
de Cristo e dizem: “Mas Deus conhece meu coração!” Naquela hora ri e pensei: -
Não é que é verdade? Se do coração é que saem todos nossos procedimentos,
nossas ações revelam nosso coração. Simples assim.
Então voltemos às panicats e aos morenos (graças a Deus, há
quem prefira as gordinhas, as magrelas, os branquelos, os baixinhos...), vamos
analisá-lo(a). Ele(a) vai à igreja? Se sim, bom início. Mas isso não basta.
Não?!? Não.
Como ele(a) se comporta no culto? Durante o louvor o que seu
corpo demonstra? Adoração ou dispersão? (Você sabe que o corpo fala, né? Acho
que vou escrever sobre isso qualquer dia...) E na hora da Palavra? Ele(a) se
deleita ou fica entre risadinhas, cochichos e trocas de olhares com o relógio?
Ele(a) é atuante na igreja? Sim? Que bom! E como ele se
comporta no ministério de que faz parte? Frequenta os ensaios e reuniões ou
sempre tem uma boa desculpa pra chegar atrasado(a)? Dá trabalho ao pastor e ao
líder de jovens?
Ah, essa é uma boa: alguma vez ele(a) já puxou conversa com
você sobre a Bíblia e as coisas do Reino? Não? Xiiiiiiiiiiiii... Trabalha,
estuda ou é um legítimo membro da VASP*? Tem um foco na vida ou atira pra todos
os lados?
Não se engane, querido(a). Cada árvore só dá o fruto que lhe
é próprio. Quem estiver na videira, vai dar da fruta que gera o vinho
embriagante do Espírito!
Você acha que você vai mudá-lo? Se eu fosse você, de boa,
forçava seu lado direito do cérebro a pensar. E se não conseguisse, usava o
lado esquerdo para dominá-lo num golpe de Jiu-Jítsu – até imobilizá-lo.
Por Iky Fonseca
*Vagabundos acomodados sustentados pelos pais
domingo, 25 de novembro de 2012
Tag :
Iky Fonseca
sábado, 24 de novembro de 2012
Tag :
#PensaRápido
Carta a Evangélico que Faz Sexo com a Namorada
[Os nomes foram trocados para
proteger as pessoas. Embora algumas circunstâncias mencionadas na carta
sejam totalmente fictícias, o caso é mais real do que se pensa...]
Meu caro Ricardo,
Meu caro Ricardo,
Ontem estive pregando em sua
igreja e tive a oportunidade de rever João, nosso amigo comum. Não lhe
encontrei. João me disse que você e a Raquel, sua namorada, tinham saído
com a turma da mocidade para um acampamento no fim de semana e que só
regressariam nessa segunda bem cedo.
Ele pediu minha ajuda, para que eu falasse com você, e me autorizou a mencionar nossa conversa na pizzaria. Relutei, pois acho que é o pastor de sua igreja que deve tratar desse assunto. Você e a Raquel, afinal, são membros comungantes dessa igreja e estão debaixo da orientação espiritual dela. Mas, João me disse que o pastor faz de conta que não sabe que essas coisas estão acontecendo na mocidade da igreja. Como sou amigo da sua família fazem muitos anos, desde que vocês freqüentaram minha igreja em São Paulo, resolvi, então, escrever para você sobre esse assunto, tendo como base os argumentos que você usou diante de João para justificar sua ida a motéis com a Raquel.
Se entendi direito, você argumenta que não há nada na Bíblia que proiba sexo antes do casamento. É verdade que não há uma passagem bíblica que diga "não farás sexo antes do casamento;" mas existem dezenas de outras que expressam essa verdade com outras palavras e de outras maneiras. Podemos começar com aquelas que pressupõem o casamento como sendo o procedimento padrão, legal e estabelecido por Deus para pessoas que desejam viver juntas (veja Mateus 9:15; 24:38; Lucas 12:36; 14:8; João 2:1-2; 1Coríntios 7:9,28,39), aquelas que abençoam o casamento (Hebreus 13:4) e aquelas que se referem ao divórcio - que é o término oficial do casamento - como algo que Deus aborrece (veja Malaquias 3:16; Mateus 5:31-32).
Podemos incluir ainda aquelas passagens contra os que proíbem o casamento (1Timóteo 4:3) e as outras que condenam o adultério, a fornicação e a prostituição (veja Mateus 5:28,32; 15:19; João 8:3; 1Coríntios 7:2; 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:3-5; Colossenses 3:5; 1Tessalonicenses 4:3-5; 1Timóteo 1:10; Hebreus 13:4; Apocalipse 21:8; 22:15). Qual é o referencial que nos possibilita caracterizar esses comportamentos como desvios, impureza e pecado? O casamento, naturalmente. Adultério, prostituição e fornicação, embora tendo nuances diferentes, têm em comum o fato de que são relações sexuais praticadas fora do casamento. Se o casamento, que implica num compromisso formal e legal entre um homem e uma mulher, não fosse a situação normal onde o sexo pode ser desfrutado de maneira legítima, como se poderia caracterizar como desvio o adultério, a fornicação ou a prostituição? A Bíblia considera essas coisas como pecado e coloca os que praticam a impureza sexual e a imoralidade debaixo da condenação de Deus - a menos que se arrependam, é claro, e mudem de vida.
Você argumenta também que o casamento é uma conveniência humana e que muda de cultura para cultura. Bom, é certo que o casamento tem um caráter social, cultural e pessoal. Todavia, do ponto de vista bíblico, não se pode esquecer que foi Deus quem criou o homem e a mulher, que os juntou no jardim, e disse que seriam uma só carne, dando-lhes a responsabilidade de constituir família e dominar o mundo. O casamento é uma instituição divina a ser realizada pelas sociedades humanas. Embora as culturas sejam distintas, e os rituais e procedimentos dos casamentos sejam distintos, do ponto de vista bíblico o casamento implica em reconhecimento legal daquela união por quem de direito, trazendo implicações para a criação e tutela dos filhos, sustento da casa e também responsabilidades e conseqüências em caso de separação e repúdio. Quando duas pessoas resolvem ir morar juntas como se fossem casadas, essa decisão não faz delas pessoas casadas diante de Deus - mas (desculpe a franqueza), pessoas que estão vivendo em imoralidade sexual.
É verdade que a legislação de muitos países tem cada vez mais reconhecido as chamadas uniões estáveis. É uma triste constatação que o casamento está cada vez mais sendo desvalorizado na sociedade moderna ocidental. Todavia, esses movimentos no mundo e na cultura não são a bússola pela qual a Igreja determina seu norte - e sim a Palavra de Deus. Em muitas culturas a legislação tem sancionado coisas que estão em contradição com os valores bíblicos, como aborto, eutanásia, uniões homossexuais, uso de drogas, etc. A Igreja deve ter uma postura crítica da cultura, tendo como referencial a Palavra de Deus.
O João me disse ainda que você considera que o mais importante é o amor e a fidelidade, e que argumentou que tem muita gente casada mas infeliz e infiel para com o cônjuge. Ricardo, é um jogo perigoso tentar justificar um erro com outro. Gente casada que é infiel não serve de desculpas para quem quer viver com outra pessoa sem se casar com ela. Além do mais, como pode existir o conceito de fidelidade numa união que não tem caráter oficial nem legal, e que não teve juramentos solenes feitos diante de Deus e das autoridades constituídas? Mesmo que você e sua namorada façam uma "cerimônia" particular onde só vocês dois estão presentes e onde se casem a si mesmos diante de Deus - qual a validade disso? As promessas de fidelidade trocadas por pessoas não casadas têm tanto valor quanto um contrato de gaveta. Lembre inclusive que não é a Igreja que casa, e sim o Estado. Naqueles casamentos religiosos com efeito civil, o pastor ou padre está agindo com procuração do juiz.
Não posso deixar de mencionar aqui que na Bíblia o casamento é constantemente referido como uma aliança (veja Ezequiel 16:59-63). Deus é testemunha dessa aliança feita no casamento, a qual também é chamada de "aliança de nossos pais", uma referência ao caráter público da mesma (não deixe de ler Malaquias 2:10-16).
Não fiquei nem um pouco surpreso com seu outro argumento para fazer sexo com sua namorada, que foi "é importante conhecer bem a pessoa antes do casamento". Já ouvi esse argumento dezenas de vezes. E sempre o considerei uma burrice - mais uma vez, desculpe a franqueza. Em que sentido ter relações sexuais com sua namorada vai lhe dar um conhecimento dela que servirá para determinar se o casamento vai dar certo ou não? Embora o sexo seja uma parte muito importante do casamento, o que faz um casamento funcionar são os relacionamentos pessoais, a tolerância, a compreensão, a renúncia, o amor, a entrega, o compartilhar... você pode descobrir antes do casamento que sua namorada é muito boa de cama, mas não é o desempenho sexual de vocês que vai manter ou salvar seu casamento. Esse argumento parte de um equívoco fundamental com relação à natureza do casamento e no fim nada mais é que uma desculpa tola para comerem a sobremesa antes do almoço.
Agora, o pior argumento que ouvi do João foi que você disse "a graça de Deus tolera esse comportamento." Acho esse o pior argumento porque ele revela uma coisa séria em seu pensamento, que é tomar a graça de Deus como desculpa para um comportamento imoral. Esse sempre foi o argumento dos libertinos ao longo da história da igreja. O escritor bíblico Judas, irmão de Tiago, enfrentou os libertinos de sua época chamando-os de "homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Judas 4). Esse é o caminho de Balaão "o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição" (Apocalipse 2:14). É a doutrina da prostituta-profetisa Jezabel, que seduzia os cristão "a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:20) e a conhecer "as coisas profundas de Satanás" (Apocalipse 2:24)
Como seu amigo e pastor, permita-me exortá-lo a cair fora dessa maneira libertina de pensar, Ricardo, antes que sua consciência seja cauterizada pelo engano do pecado (Hebreus 3:13). Ainda há tempo para arrependimento e mudança de atitude. A abstinência sexual é o caminho de Deus para os solteiros, e esse estilo de vida é perfeitamente possível pelo poder do Espírito, ainda que aos olhos de outros seja a coisa mais careta e retrógrada que exista. Se você realmente pensa em casar com a Raquel e constituírem família, o melhor caminho é pararem agora de ter relações e aguardarem o dia do casamento. Vocês devem confessar a Deus o seu pecado e um ao outro, e seguir o caminho da abstinência, com a graça de Deus.
Estou à sua disposição para conversarmos pessoalmente. Traga a Raquel também. Estou orando por vocês.
Um grande abraço, Pr. Augustus.
Ele pediu minha ajuda, para que eu falasse com você, e me autorizou a mencionar nossa conversa na pizzaria. Relutei, pois acho que é o pastor de sua igreja que deve tratar desse assunto. Você e a Raquel, afinal, são membros comungantes dessa igreja e estão debaixo da orientação espiritual dela. Mas, João me disse que o pastor faz de conta que não sabe que essas coisas estão acontecendo na mocidade da igreja. Como sou amigo da sua família fazem muitos anos, desde que vocês freqüentaram minha igreja em São Paulo, resolvi, então, escrever para você sobre esse assunto, tendo como base os argumentos que você usou diante de João para justificar sua ida a motéis com a Raquel.
Se entendi direito, você argumenta que não há nada na Bíblia que proiba sexo antes do casamento. É verdade que não há uma passagem bíblica que diga "não farás sexo antes do casamento;" mas existem dezenas de outras que expressam essa verdade com outras palavras e de outras maneiras. Podemos começar com aquelas que pressupõem o casamento como sendo o procedimento padrão, legal e estabelecido por Deus para pessoas que desejam viver juntas (veja Mateus 9:15; 24:38; Lucas 12:36; 14:8; João 2:1-2; 1Coríntios 7:9,28,39), aquelas que abençoam o casamento (Hebreus 13:4) e aquelas que se referem ao divórcio - que é o término oficial do casamento - como algo que Deus aborrece (veja Malaquias 3:16; Mateus 5:31-32).
Podemos incluir ainda aquelas passagens contra os que proíbem o casamento (1Timóteo 4:3) e as outras que condenam o adultério, a fornicação e a prostituição (veja Mateus 5:28,32; 15:19; João 8:3; 1Coríntios 7:2; 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:3-5; Colossenses 3:5; 1Tessalonicenses 4:3-5; 1Timóteo 1:10; Hebreus 13:4; Apocalipse 21:8; 22:15). Qual é o referencial que nos possibilita caracterizar esses comportamentos como desvios, impureza e pecado? O casamento, naturalmente. Adultério, prostituição e fornicação, embora tendo nuances diferentes, têm em comum o fato de que são relações sexuais praticadas fora do casamento. Se o casamento, que implica num compromisso formal e legal entre um homem e uma mulher, não fosse a situação normal onde o sexo pode ser desfrutado de maneira legítima, como se poderia caracterizar como desvio o adultério, a fornicação ou a prostituição? A Bíblia considera essas coisas como pecado e coloca os que praticam a impureza sexual e a imoralidade debaixo da condenação de Deus - a menos que se arrependam, é claro, e mudem de vida.
Você argumenta também que o casamento é uma conveniência humana e que muda de cultura para cultura. Bom, é certo que o casamento tem um caráter social, cultural e pessoal. Todavia, do ponto de vista bíblico, não se pode esquecer que foi Deus quem criou o homem e a mulher, que os juntou no jardim, e disse que seriam uma só carne, dando-lhes a responsabilidade de constituir família e dominar o mundo. O casamento é uma instituição divina a ser realizada pelas sociedades humanas. Embora as culturas sejam distintas, e os rituais e procedimentos dos casamentos sejam distintos, do ponto de vista bíblico o casamento implica em reconhecimento legal daquela união por quem de direito, trazendo implicações para a criação e tutela dos filhos, sustento da casa e também responsabilidades e conseqüências em caso de separação e repúdio. Quando duas pessoas resolvem ir morar juntas como se fossem casadas, essa decisão não faz delas pessoas casadas diante de Deus - mas (desculpe a franqueza), pessoas que estão vivendo em imoralidade sexual.
É verdade que a legislação de muitos países tem cada vez mais reconhecido as chamadas uniões estáveis. É uma triste constatação que o casamento está cada vez mais sendo desvalorizado na sociedade moderna ocidental. Todavia, esses movimentos no mundo e na cultura não são a bússola pela qual a Igreja determina seu norte - e sim a Palavra de Deus. Em muitas culturas a legislação tem sancionado coisas que estão em contradição com os valores bíblicos, como aborto, eutanásia, uniões homossexuais, uso de drogas, etc. A Igreja deve ter uma postura crítica da cultura, tendo como referencial a Palavra de Deus.
O João me disse ainda que você considera que o mais importante é o amor e a fidelidade, e que argumentou que tem muita gente casada mas infeliz e infiel para com o cônjuge. Ricardo, é um jogo perigoso tentar justificar um erro com outro. Gente casada que é infiel não serve de desculpas para quem quer viver com outra pessoa sem se casar com ela. Além do mais, como pode existir o conceito de fidelidade numa união que não tem caráter oficial nem legal, e que não teve juramentos solenes feitos diante de Deus e das autoridades constituídas? Mesmo que você e sua namorada façam uma "cerimônia" particular onde só vocês dois estão presentes e onde se casem a si mesmos diante de Deus - qual a validade disso? As promessas de fidelidade trocadas por pessoas não casadas têm tanto valor quanto um contrato de gaveta. Lembre inclusive que não é a Igreja que casa, e sim o Estado. Naqueles casamentos religiosos com efeito civil, o pastor ou padre está agindo com procuração do juiz.
Não posso deixar de mencionar aqui que na Bíblia o casamento é constantemente referido como uma aliança (veja Ezequiel 16:59-63). Deus é testemunha dessa aliança feita no casamento, a qual também é chamada de "aliança de nossos pais", uma referência ao caráter público da mesma (não deixe de ler Malaquias 2:10-16).
Não fiquei nem um pouco surpreso com seu outro argumento para fazer sexo com sua namorada, que foi "é importante conhecer bem a pessoa antes do casamento". Já ouvi esse argumento dezenas de vezes. E sempre o considerei uma burrice - mais uma vez, desculpe a franqueza. Em que sentido ter relações sexuais com sua namorada vai lhe dar um conhecimento dela que servirá para determinar se o casamento vai dar certo ou não? Embora o sexo seja uma parte muito importante do casamento, o que faz um casamento funcionar são os relacionamentos pessoais, a tolerância, a compreensão, a renúncia, o amor, a entrega, o compartilhar... você pode descobrir antes do casamento que sua namorada é muito boa de cama, mas não é o desempenho sexual de vocês que vai manter ou salvar seu casamento. Esse argumento parte de um equívoco fundamental com relação à natureza do casamento e no fim nada mais é que uma desculpa tola para comerem a sobremesa antes do almoço.
Agora, o pior argumento que ouvi do João foi que você disse "a graça de Deus tolera esse comportamento." Acho esse o pior argumento porque ele revela uma coisa séria em seu pensamento, que é tomar a graça de Deus como desculpa para um comportamento imoral. Esse sempre foi o argumento dos libertinos ao longo da história da igreja. O escritor bíblico Judas, irmão de Tiago, enfrentou os libertinos de sua época chamando-os de "homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Judas 4). Esse é o caminho de Balaão "o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição" (Apocalipse 2:14). É a doutrina da prostituta-profetisa Jezabel, que seduzia os cristão "a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:20) e a conhecer "as coisas profundas de Satanás" (Apocalipse 2:24)
Como seu amigo e pastor, permita-me exortá-lo a cair fora dessa maneira libertina de pensar, Ricardo, antes que sua consciência seja cauterizada pelo engano do pecado (Hebreus 3:13). Ainda há tempo para arrependimento e mudança de atitude. A abstinência sexual é o caminho de Deus para os solteiros, e esse estilo de vida é perfeitamente possível pelo poder do Espírito, ainda que aos olhos de outros seja a coisa mais careta e retrógrada que exista. Se você realmente pensa em casar com a Raquel e constituírem família, o melhor caminho é pararem agora de ter relações e aguardarem o dia do casamento. Vocês devem confessar a Deus o seu pecado e um ao outro, e seguir o caminho da abstinência, com a graça de Deus.
Estou à sua disposição para conversarmos pessoalmente. Traga a Raquel também. Estou orando por vocês.
Um grande abraço, Pr. Augustus.
Por Lucas Nascimento
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Cara, cadê sua noiva?
Tendo em vista que eu falo em diferentes lugares por todo o país, uma
das perguntas recorrentes vem das mulheres, mulheres jovens em
particular. A pergunta delas geralmente é algo como: “O que se passa com
os homens?”
Essas mulheres não estão com raiva. A pergunta delas é mais de
lamento do que petulante. Não estou bem certo por que elas me perguntam
isso. Talvez porque leram Just Do Something e imaginam que eu
serei um ouvido simpático. Ou talvez elas pensem que eu posso ajudar.
Muitas vezes elas dão continuidade à pergunta inicial me exortando: “Por
favor, converse com os homens da nossa geração e lhes diga para serem
homens”.
Elas estão falando de casamento. Eu conheci muitas jovens piedosas
próximas ou distantes que se perguntam: “Aonde foram os homens
casáveis?”. Muitos e muitos comentadores – cristãos ou não – têm notado
uma tendência nos homens jovens: a saber, que eles parecem não estar
crescendo. Recentemente, um artigo da CNN de William Bennett, “Por que
os homens estão em apuros” chamou atenção de todos. O argumento do texto
é resumido na linha final: “Está na hora dos homens crescerem”. Soa
quase bíblico (1 Coríntios 16:13).
Praticamente toda pessoa solteira que eu conheço quer se casar. Mas
mesmo assim, cada vez mais casais têm contornado o casamento. Padrões de
educação têm alguma coisa a ver com isso. Uma economia ruim também não
ajuda. Mas há algo ainda mais intrigante acontecendo. Vá a quase toda
igreja e você encontrará mulheres cristãs maduras, inteligentes e
bonitas que querem se casar e praticamente não há homens que as
procurem. Essas mulheres muitas vezes estão fazendo pós-graduação e
podem já ter começado uma carreira. Mas não são feministas. A maioria
dessas mulheres que eu conheci não faz objeção em ser uma companheira,
uma auxiliadora. Mas parece que não há muitos rapazes para serem
auxiliados.
O que está acontecendo aqui? Por que há tantas jovens mulheres
solteiras, graduadas, cristãs sérias, comprometidas com a igreja,
pós-graduadas, que não encontraram um noivo e não vêem quaisquer
possibilidades no horizonte?
Talvez as mulheres tenham critérios muito altos. Essa é uma nítida
possibilidade em algumas circunstâncias. Tenho certeza que há alguns
caras que estão lendo isto e pensando consigo: “Eu fui atrás dessas
mulheres, Kevin! E elas me empurraram para além da linha do horizonte”.
Algumas mulheres podem estar esperando muito do Sr. Correto. Mas em
minha experiência, esse não é o problema principal. Critérios muito
altos? Geralmente não. Alguns critérios? Claro.
No outro extremo, algumas mulheres podem estar tão desesperadas para
se casar que deixam os caras apreensivos em mostrar qualquer sinal de
interesse. Há uma linha tênue entre antecipação e desespero. Homens não
querem localizar a garota que eles gostam dentro de uma David’s Bridal [N.
T.: loja americana de vestidos de noivas] depois do primeiro encontro. O
cara vai entrar em pânico – e ficará um pouco assustado.
Esse trajeto de solteirice prolongada é uma via de mão dupla. Mas
penso que o problema largamente reside nos homens. Ou pelo menos, como
um cara, posso identificar os problemas dos homens mais rápido. Vejo
duas questões.
Primeiro, homens cristãos que são “bons rapazes” poderiam usar um
pouco de – que palavra estou procurando – ambição. Todo pastor já
criticou os vídeo games em algum momento. Mas o problema não é realmente
o vídeo game, não é o que jogar pode (mas não sempre) representar. É a
figura de um cara de 20 e poucos ou 30 e poucos anos que parece não
querer nada com a vida. Ele pode ter ou não um emprego. Pode ou não
viver com seus pais. Essas coisas às vezes estão fora de nosso controle.
Há uma diferença entre um cara “sem sorte” se esforçando para alcança
algo para além de si mesmo e um cara que parece satisfeito em assistir
filmes, ganhar o suficiente para comer pizza congelada em um apartamento
de um quarto, jogar Fifa’12, assistir futebol por 12 horas no sábado,
aparecer na igreja por uma hora no domingo e ir para casa assistir mais
futebol.
Não penso que as jovens estejam esperando que o Sr. Correto seja um
executivo corporativo com duas casas, três carros e uma personalidade
como Dale Carnegie.
Elas só querem um cara com algum conteúdo. Um cara com planos. Um cara
com alguma profundidade intelectual. Um cara que pode encantadoramente
tomar a iniciativa e conduzir uma conversa. Um cara com consistência. Um
cara que já não trabalha brincando e que não brinca com sua fé. Um cara
com algum desejo de ser bem sucedido na vida. Um cara que elas possam
imaginar sustentando uma família, orando com os filhos na hora de
dormir, aparando a grama no sábado e ansioso para levar todos à igreja
no domingo. Onde estão os caras que se tornarão homens?
A segunda questão é que podemos não ter homens o suficiente na
igreja. Talvez o maior problema não seja com caras cristãos gentis que
não têm ambição, maturidade e comprometimento. Talvez tenhamos muitos
desses homens na igreja, mas estão todos casados e não há o suficiente
de seus irmãos para todas. Não sei qual é o problema maior, a falta de
homens bons ou a falta de homens em geral. Provavelmente é uma
combinação de ambos. A igreja precisa preparar os rapazes que tem. E com
“preparar” eu não quero dizer “purifique-os, ligue-os em um ministério
de solteiros e comece a combiná-los com uma possível esposa”. Não
acredito que cristãos solteiros estejam procurando uma comunidade de
igreja cheia de gente intrometida. Mas uma igreja cheia de homens
piedosos, envolvidos, respeitáveis, respeitados, maduros? Esse é um
projeto que merece investimento.
Então, o que pode ser feito a respeito do crescente grupo de mulheres solteiras? Quatro coisas vêm à mente.
Todos: orem. Orem por uma alegre aceitação do cuidado providencial de
Deus, acreditando que a piedade com contentamento é de grande proveito.
Se você está solteiro, ore mais pelo tipo de cônjuge que você deve ser
do que pelo tipo de cônjuge que você quer. Ore também pelos casais
casados e famílias de sua igreja. Se você é casado, ore pelos solteiros
de sua igreja, pelos que nunca casaram, pelos divorciados e pelos
viúvos. Todas as pessoas, em todo lugar, orem pelas formas de começar a
servir o Senhor agora, não importa em que etapa da sua vida você está ou
queria estar.
Mulheres: não se acomodem, nem nunca deixem em exigir um sólido
comprometimento cristão em um marido, mas certifiquem-se que sua lista
de características não-negociáveis não exclui efetivamente todos que não
são como Mr. Darcy.
"Mulheres, certifiquem-se que sua lista de características não exclui efetivamente todos que não são como Mr. Darcy"
Igrejas: não criem um homem de igreja bruto ou machista, mas pense se
sua igreja perdeu desnecessariamente a virilidade. Vocês desafiam ou
exortam? Cantam músicas para Jesus que os homens podem cantar com uma
expressão séria? A “comunhão” em sua igreja sempre foca em atividades em
que os homens não se dão muito bem, como sentar em uma roda e falar
sobre como se sentem? Sua igreja tem como alvo específico a disciplina
de homens – particularmente os jovens no Ensino Médio e faculdade?
Apanhe-os jovens e os faça crescer na adolescência, não nos seus 20
anos.
Homens: vocês não têm que ser ricos e não precisam subir a escada
corporativa. Vocês não têm que consertar carros e deixar crescer a
barba. Mas é hora de tomar uma pequena iniciativa – na igreja, com sua
carreira e com as mulheres. Parem de dar voltas e comecem a ir a algum
lugar. Provavelmente é uma boa ideia serem mais parecidos com seus avôs e
menos com Capitão Jack Sparrow. Menos ainda com o Peter Pan. Mostrem
alguma ambição. Corram alguns riscos. Parem de procurar namoros por
diversão e – a menos que Deus esteja chamando vocês para serviço maior
através do celibato – comecem a procurar uma esposa.
Fonte: http://iprodigo.com/traducoes/cara-cade-sua-noiva-2.html"Provavelmente é uma boa ideia serem mais parecidos com seus avôs e menos com Capitão Jack Sparrow."
Por Aliana Georgia
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
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Aliana Georgia
Por vc meu ♥ capota!/ Guardando o coração de ser despedaçado
Recentemente
li uma post no Face que dizia “o meu coração por você não bate, ele capota”. A
intenção da mensagem incutida na metáfora é fofa e a ideia soa até ligeiramente
romântica – para não dizermos exageradamente dramática, embora saibamos que
se trata de uma cantada divertida, ela trás em seu interior uma significação de
entrega, de descontrole e até mesmo de paixão desenfreada (tanto que capota...
rsrsrs). Eis que aqui poderia surgir um questionamento: Qual o problema em se
apaixonar? De se entregar a um amor?
– Nenhum!
Desde que seja no momento certo, e com a pessoa que vai cuidar do seu coração
ao invés de machucá-lo. E nesse ponto devemos ter muito cuidado porque muitas
vezes nossas escolhas são motivadas pelo nosso coração bombardeado por ideias
de uma sociedade que afirma “Faça o que o seu coração mandar!” SINAL VERMELHO. Que
a nossa bússola seja a palavra de Deus que nos diz “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e
perverso; quem o conhecerá?”. #Jr17.9
Ah, o coração... Penso que
nosso Pai celeste tem um significativo apreço por ele, tanto que sua Palavra
nos diz “Amarás o
Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda tua alma e de todo o entendimento” #Mt22.37. Percebam que o coração precedeu a alma e o entendimento! Refletindo acerca desse
versículo percebo que ele traz consigo a evidência do coração como elemento
fundamental, sobre o qual devemos pautar nosso relacionamento com Deus. De modo
que, se entregamos a Ele nosso coração, Ele toma a direção.
Se
entregarmos nosso coração, nossa vida e nossos anseios ao Pai, Ele melhor do
que ninguém saberá compartilhá-lo com quem de fato o merece. Não nos deixemos
enganar – testes drives podem acabar em acidentes – saibamos esperar e proteger
nosso coração entregando-o nas mãos do nosso melhor condutor, que o considera
bem tão precioso que merece ser guardado. E assim nos diz: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda
o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”. #Pv4.23
E cuidados com os atalhos, pois
aonde os desvios podem te levar, Deus em sua misericórdia até pode te fazer
retornar, mas o tempo que você vai perder para voltar pode atrasar a sua
chegada.
Na espera, amados, Força, foco, fé e... brigadeiro de colher!
Por Geiza Santos
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
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