Archive for agosto 2018
Cansei de fins
Cansei de fins. Cansei de amigos partirem e não poder me abrigar em seus abraços, nem pegar seus filhos no colo. Cansei de aromas que vão se apagando aos poucos, de pilhas que enfraquecem, de sorvetes que vou procurar no freezer, mas tem feijão no pote, cansei. Cansei de relacionamentos que terminam, contratos que não se renovam, cansei de sorrisos que não vou poder ver de novo. Cansei de sapatos tão bacanas que degastam, viagens com retorno programado, turmas que se dissipam no fim do curso. Cansei de despedidas, da efemeridade da formosura, de ter que parar por estar cansada. E também cansei das conversas que não são mais as mesmas e do assunto que acaba. Cansei de flores que murcham, de estradas por onde não voltarei e sabores que não posso mais degustar, destinos que meus pés não tornaram a pisar. Cansei de belezas que não posso mais tocar e rostos que não verei envelhecer. Cansei de roupas que mancham, de expectativas frustradas e de separações. Cansei de fotografias que esmaecem, HDs que corrompem, bandas que se separam, escolas fechadas e lâmpadas apagando. Cansei de prazos expirados, de oportunidades perdidas, de lágrimas derramadas, de chocolates em quadradinhos. Cansei de gerações que passam, de parcerias que se quebram, de horário de acordar, de famílias que se desfazem aos poucos, de futuros passados. Cansei de saudades, cansei de fins. Por favor, alguém me dê a eternidade.
Ósculos,
Iky
P.S.: Mas enquanto ela não chega, me ajuda a entender que sem o por-do-sol, eu nunca veria a noite brilhar.
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
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Iky Fonseca
Rabiscos de Sábado: Você é uma “Mulher Invisível”? #SeLigaVaroa
A série de textos “#SeLigaVaroa” começou, criativamente, por aqui... (😜)
Sair do casulo e virar borboleta,
para muitas pessoas, é uma figura de linguagem exclusivamente associada à
beleza física, externa e constantemente em processo de desgaste, já que dias a
mais e a menos são as duas faces de uma mesma moeda: a vida. Na Igreja eu vejo
muitas mulheres incríveis (e, clarooo que me considero uma delas, né lindezas?!😎):
inteligentes, sensatas, fortes, companheiras, profissionais, criativas, donas
de personalidades e belezas que só poderiam ser criadas por Deus e
principalmente, dispostas a serem amigas-irmãs umas das outras. No meio desse
jardim de flores diversas e que essencialmente exalam o perfume suave de
Cristo, é inevitável não perceber que existem muitas que como pessoas
são visíveis e valorizadas, mas como mulheres; sexualmente falando; são
invisíveis para os homens do nosso “cercadinho de convivência”.
Escrevo sobre isso, pois em muitos momentos vivi e ouvi vários relatos, frases de efeito e crises emocionais, explicadas pela sensação de que algo faltava e o segredo para preencher essa ausência de visibilidade seria a mulher se adequar a um formato estabelecido; limitando-se a ser um troféu nas mãos de muitos homens que se consideram “Príncipes do Evangelho”, mas que não são. Frases como “Nossa eu preciso emagrecer... / Tenho que ser mais “fofa”, sabe? / Precisa colocar uma maquiagem nessa cara, garota! / Faça “Joguinhos de Amor”, pois sem eles nem rola...”; justificam-se muitas vezes, única e exclusivamente, pela vontade das mulheres de se tornarem interessantes para os varões que até dizem buscar a “mulher virtuosa”, mas não prestaram muita atenção na descrição completa da digníssima na Bíblia, focando na submissão e nas outras partes sem refletir nos detalhes do antes, durante e depois.
Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos. Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão. Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas. Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços. Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite. Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca. Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.
Provérbios 31: 10 - 20
Eu nem sou ainda essa “Toda Abençoada”, mas se tem algo que tenho aprendido nessa caminhada na fé é o valor de amar quem sou e crer, verdadeiramente, que minhas singularidades são sementes que Deus me deu para que eu possa frutificar por onde for. Começando por esse fim, preciso dizer para todas as mulheres que vão ler os três, dois ou apenas esse texto: vocês são “AMADAS pelo AMOR” e o desconforto que eu sinto quando vejo alguns homens na Igreja, escolhendo suas parcerias de vida por questões banais e superficiais é, elevado a potencias incalculáveis sempre que percebo mulheres que eu amo e admiro, crendo que vale tudo, inclusive perderem-se de si mesmas, para saírem das sombras e deixarem a invisibilidade.
O “varão” que você gosta nem te nota? Só as “amigas” te elogiam quando você aparece nos lugares usando sua melhor roupa, que é ser você mesma? A solidão aperta e você diz “apressa-te Senhor” e me arranja uma costelinha? Eu sei que dói... Não sou a mulher mais segura que conheço, mas se tem uma decisão que tomei foi a de não me deixar no meio do caminho na tentativa ingênua de ocupar esses espaços vazios. Quero sim ser vista por alguém, mas sem a necessidade de usar focos de luz para valorizar e esconder nada. Amar e ser amada com tudo que vem no pacote complexo de ser humano, falho e de verdade é a minha ideia. Romantismo? Ilusão? Impossível? Se não for assim eu nem quero...
Beijos e Queijos,
Gratidão
ao Guilherme Bandeira, pela liberação do uso de seus cartoons nos meus
"Rabiscos de Sábado: Razão x Emoção". Conheça mais deste
trabalho em https://www.facebook.com/objetosinanimadoscartoon/.
sábado, 18 de agosto de 2018
Retrovisor
Hoje ainda não é #fridaysong, mas vou deixar vocês com um post musical. Esta música foi compartilhada comigo pela minha amiga Tai Piantavinha, super blogueira por aqui, e chegou na hora certa.
Retrovisor - Deise Jacinto (Ft. Felipe Valente)
O tempo não explica pra onde se leva a dor
E na memória as marcas escondem o Teu amor
Amor que me liberta de quem ainda sou
E me devolve o que um dia o passado aprisionou
Como será que você me vê?
Onde será que estou pra você?
Será que sabe o quanto já tentei
e mais uma vez, tentando eu falhei?
Será que mora em algum lugar
onde minha voz consiga alcançar?
Terá alguém que possa me encontrar
E mostre por onde eu devo caminhar?
A vida vai passando sem lhe avisar quem sou
E no teu peito eu vejo o que o tempo silenciou
E nos cabelos brancos de quem já se cansou
Eu sigo do lado de fora da porta que me deixou
Como será que você me vê?
Onde será que estou pra você?
Será que sabe que te vi crescer
e o tempo não pode me envelhecer?
Em que lugar você me colocou?
Em uma estante ou no retrovisor?
Como dizer que não há ninguém
se Eu me entreguei pra te fazer alguém?
A vida vai passando sem avisar quem sou
"Lembra-te, pois de onde caíste..."
Ósculos musicalmente reflexivos,
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
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Iky Fonseca
Rabiscos de Sábado: Não sou NENHUM padrão! #SeLigaVaroa
Vivemos em um mundo cheio de
padrões. E, por favor, nem vem fazendo a linha “eu não vivo no mundo, pois sou
crente”, afinal viver e ser são duas coisas bem diferentes, tá bom?! (😎)
Nós como mulheres temos os nossos, bem como, somos alvo dos que socialmente são
impostos, sejam por questões profissionais, emocionais e até de personalidade.
Parece que alguém; em algum momento da história; achou que podia colocar as
pessoas em vasos, tipo os de perfume, mas não sacou que as texturas que compõem
os seres humanos são extremamente densas e complexas. O pior é que as futilidades no que tangem padrões
são vivenciadas, independente do gênero. Homens e mulheres, frequentemente
baseiam suas escolhas sentimentais por características superficiais e,
justamente por isso, têm pagado altos preços.
Faz um tempo que eu ouvi a seguinte frase de um jovem homem evangélico: “Nossa, você questiona de mais, né?! Falar isso não te ofende, certo?” e, dias depois eu ouvi de um jovem homem não evangélico: “Nossa... Toda vez que te escuto falar e questionar fico babando, sabia?! Você é muito inteligente!”. Nessas duas falas sobre uma única mulher (#EuDeSousa), várias falácias poderiam ser analisadas, mas concentro-me na ideia de que: (1) por que ser vista como uma mulher que questiona seria algo que geraria desconforto em mim? Ruim seria me enxergarem como alguém que só sabe dizer sim; e (2) por que parece que as mulheres fora do padrão das “recatadas, languidas, esbeltas, silenciosas e sem criticidade desenvolvida” só são valorizadas, verdadeiramente, fora da Igreja?
Pensar em mulheres que
conseguiram ser valorizadas por sua submissão e, ao mesmo tempo, empoderadas
socialmente é algo complexo no universo de muitas Igrejas, mas será que esse povo
esqueceu da “Varoa Juíza” ou de tantas outras mulheres que quebraram padrões
humanos e inspiradas por Deus foram instrumentos de fé e justiça na Terra?!
E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo. Juízes 4:4-5
Você já se sentiu fora de todo e qualquer padrão na Igreja e /ou fora dela?! Eu me sinto assim... O tempo todo! E, acredite: isso não significa que estou desesperada para me adequar; na verdade é o contrário, pois realmente gosto das minhas particularidades que são percebidas, independente do que os olhos captam. Nesse lance de padrões, frequentemente negociamos aqueles que deveriam ser preservados (caráter, fé, relacionamento com Deus...) e colocamos no altar as questões que o tempo leva e muda no dia a dia (beleza física, posição social, estabilidade econômica...). Deus em sua infinita criatividade, não gastaria tanto tempo criando mulheres diferentes entre si; em todos os padrões estabelecidos nesse e em outros tempos da história do mundo; para que nossa utilização do livre arbítrio fosse condicionada a uma adequação industrializada aos moldes mundanos que nós, insistimos em colorir com adornos Divinos, né?! Ele nos AMA e está interessado em sermos semelhantes a Ele. Essa sim é a verdadeira beleza que precisamos enxergar e reconhecer, bem como, padrão que devemos buscar semear e frutificar em nós.
Que tal assistir esse vídeo da Fabiana Bertotti sobre o “Corpo perfeito que eu nunca tenho”, e ser super abençoada (o) com essas reflexões?!
Beijos e Queijos,
Gratidão
ao Guilherme Bandeira, pela liberação do uso de seus cartoons nos meus
"Rabiscos de Sábado: Razão x Emoção". Conheça mais deste
trabalho em https://www.facebook.com/objetosinanimadoscartoon/.
sábado, 11 de agosto de 2018
Segue o Líder #JC
Apesar de ser quarta-feira e o Mengão não estar nesse
momento na liderança do Brasileirão, hoje vamos falar sobre o maior, o bom
mestre, baita batedor de perna que conhecemos: Jesus Cristo.
Seguir um caminho implica condicionamento físico, preparo
emocional, movimento, direção e destino. É claro, quem corre maratonas, começou
caminhando. Quem está glorificado nos céus depois da ressureição veio a terra
como homem. Para nós, não existe céu sem o Caminho.
"Eu sou o
caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." (João
14:6)
Quem já tentou ter uma rotina de corridas deve ter
descoberto que começar sem o devido alongamento é bem prejudicial a saúde. Bem
como, correr um único dia na Beira Rio (área de lazer e prática de esportes em
Itabuna-Ba) não o torna um atleta olímpico. Desta forma, alongar é ter um ponto
de partida racional da sua prática e fé, estado emocional e a confissão de que não
podemos caminhar sozinhos; precisamos estar decididos e equipados para a
caminhada cristã. Exercitar a flexibilidade e preparar as emoções para as
grandes acelerações. Gradualmente, devemos avançar no ritmo, percusos e
ousarmos nas metas.
Um dos grandes benefícios da passagem de Cristo é referência
de líder/atleta, além da onipresença no nosso trajeto pessoal.
"(...) Tende bom ânimo. Eu venci o mundo." (João
16:33)
Cristo viajou por muitos lugares. E pelas narrativas,
andando. O mais interessante, Ele conhecia e respeitava o seu corpo. As
condições físicas e o "corpo eclesiástico", ou seja, nós. Basta
recorrer a algumas passagem bíblicas e podemos confirma que Ele nunca quis que
todos fosse "bombados e atléticos". Repousava, comia, tinha seus
momentos a sós ... E não incentiva que ninguém fosse fariseu, "obsecado
pela religião". Ele almeja por um corpo saudável, capaz de execer o
mínimo: ama-Lo e ao próximo com a si mesmo, negar-se, tomar a cruz e seguir.
Assim, só mantém uma constância na caminhada quem aprendeu a amar e adquiriu
uma certa resistência física, mental e espiritual.
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
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Tainan Piantavinha
Enquanto isso
Sonhos... Todos nós temos e devemos ter. Sonhos nos movem, nos
fazem saltar grandes obstáculos, exige de nós o limite ou a superação dele. Estou falando de sonhos e não delírio.
Sonhos, aqueles como o que sonhamos ser quando crescer, aquele no qual
entregamos a Deus, aquele que Deus planta em nosso coração.
Nem sempre acontece no nosso tempo, as vezes demora
bastante, as vezes acontece logo. Temos dificuldade em compreender o tempo de
Deus. Lembrem de Davi, por exemplo, e
vejam o hiato de tempo quando ele foi consagrado rei até ele virar rei de
fato. Enquanto isso... enquanto isso,
Davi buscou a Deus e andou com Ele, mesmo com diversas falhas. Para conquistar
aquele sonho, o sonho de ser professor, de ser policial, de ser concursado, de
ser o que você quiser, é preciso duas coisas
fundamentais e eu vou começar de
trás para frente:
2) Vencer gigantes, como por exemplo, o comodismo, que nos
deixa numa zona de conforto que pode acabar se tornando perigosa (não que zona
de conforto seja ruim, mas até quando ficar lá?).
1) Andar com Deus.
Enquanto isso... Enquanto nosso sonho não chega, hoje não quero usar
palavras, deixo que o próprio “vaso” vos fale por meio da vontade de Deus,
assim, indico a vocês uma pregação que minha amiga Iky, uma das nossas
colunistas me indicou e que muito me abençoou.
Enquanto seu sonho não chega, assista!
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
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Samir Santana
Rabiscos de Sábado: Agosto de DEUS - Mês da série #SeLigaVaroa
Mulheeeeeeeeeeres: os sábados de Agosto (04, 11 e 18) vão ser dedicados a nós no Workshop de Solteiros! (👧😀👩😅👸😘💁) A série #SeLigaVaroa vai trazer três textos, gestados em papos muito legais que tive com mulheres no primeiro semestre de 2018. Confesso que estava meio “assim, assim” para escrever essas teorias que vivo criando e defendo com unhas e dentes, mas como tenho notado que as ideias que frutificam em mim relacionam-se com questões vivenciadas por muitas de nós, achei legal compartilhar algumas sementinhas dessas opiniões em constante construção, desconstrução e reconstrução.
Hoje vamos entender um conceito
que está ficando popular em nossos dias, mas nem todas nós conhecemos seu real
significado. Você já ouviu falar em Sororidade?!
SORORIDADE é a união e aliança entre mulheres, baseada na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum. A origem da palavra sororidade está no latim sóror, que significa “irmãs”. Este termo pode ser considerado a versão feminina da fraternidade, que se originou a partir do prefixo frater, que quer dizer “irmão”. https://www.significados.com.br/sororidade/
O senso comum grita algumas “verdades absolutas” e, uma das mais populares, relaciona-se com a competição entre mulheres. Na Igreja, essa máxima também é ventilada sutilmente, principalmente quando o assunto está relacionado à quantidade de homens disponíveis para relacionamentos amorosos em nosso “cercadinho de convivência”. A verdade é que tem mais mulheres que homens no mundo como um todo. Não importa o lado para onde eu olhe que os dados do IBGE gritam no meu subconsciente: se em 2015, no Brasil existiam 6,3 milhões de mulheres a mais que homens, imaginem em 2018?! (😐😳😶😭)
Buscando na Bíblia encontraremos um verdadeiro exemplo de Sororidade: a história de Rute. Uma jovem que, ao se tornar viúva, decidiu seguir com Noemi sua sogra por compreender as necessidades dela; uma mulher mais velha que tinha perdido a família e com ela sua segurança emocional e financeira. Rute trabalhou; muitas vezes por duas; lutou e não deixou de resistir a situações complexas, acreditando que ser irmã – amiga – filha – nora da sua sogra era um ato de amor, semeado em seu coração por Deus. Podendo partir, escolheu permanecer em misericórdia e graça.
Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; [...]. Rute 1:16
Eu realmente acredito que
precisamos desenvolver nossa Sororidade no Reino. União, amizade, caminhar
juntas mesmo, sabe?! Vivenciar relações saudáveis onde o medo de expor nossas
fragilidades seja transformado em coragem, através de um ambiente seguro e
confortável entre amigas e irmãs em Cristo. Agora assim... Para mim a
profundidade desse amor precisa ser uma via de várias mãos, abraços e afetos.
Se a “Mana / Varoa” quer dengo e privilégios, mas não exercita reciprocidade
nesse caminho de escuta e convivência eu, de mim mesma, dou-lhe uma situada na
vida, pois acredito que amor é algo que precisa ser recebido e multiplicado em
nossas relações. Sororidade ou qualquer
outro empreendimento emocional sem senso crítico, pelo menos comigo, não rola!
Beijos e Queijos,
Gratidão
ao Guilherme Bandeira, pela liberação do uso de seus cartoons nos meus
"Rabiscos de Sábado: Razão x Emoção". Conheça mais deste
trabalho em https://www.facebook.com/objetosinanimadoscartoon/.
sábado, 4 de agosto de 2018
Plongée
Hoje percebi que já compartilhei coisas de astrofísica, economia, psicologia, ortografia... Menos Comunicação Social, que é minha área de formação hehe... Engraçado que isso que me chamou para a CS, a possibilidade de através dela poder falar de diversos assuntos, já que eu gostava um pouco de tudo. Expectativa de adolescente: jornalista, realidade adulta: blogueira... Hahahahaha (pq gosto de compartilhar minha vida com vcs, hein?)
Uma frase na pregação de hoje me fez voltar nas aulas da graduação: "Nós enxergamos os gigantes bem maiores do que eles realmente são" (PINHEIRO, 2018 =P). Na CS existem alguns enquadramentos básicos, cada qual serve para construir significados diferentes, sempre marcados pela intencionalidade de quem faz. Apresento dois deles para vocês:
Contra-plongée: o inverso, câmera foca no objeto de baixo para cima, ele parece ser bem maior do que realmente é. Uma cena bem conhecida do cinema que usou esta técnica foi de Artaxerxes no filme 300, para deixá-lo com aspecto maior, aumentando a sensação de poderio.
E aí? E aí é que talvez esta seja a grande diferença entre Davi e os demais israelitas, e pode ser a nossa também! Enquanto seus compatriotas olhavam o gigante Golias de baixo para cima, afinal ele era maior que os guerreiros de Israel, Davi o olhou da perspectiva de Deus (1 Sm 17.26, 47), uma perspectiva muito mais elevada, porque seu trono está acima de tudo! Que tal pararmos de olhar os gigantes que tentam nos atemorizar em contra-plongée e passarmos a olhá-los do plongée divino?
Ósculos comunicólogos,
P.S.: Perdão pelo atraso de alguns minutos, já é sexta!
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Tag :
Iky Fonseca