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- “Ser ou não ser? Eis que estou solteira!”
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Estou
solteira, e daí? Se “Tudo tem seu tempo determinado” #Ec3:1 é claro
que o tempo de solteiro(a) tem o seu momento, diferente, talvez, para cada um.
Mas estar solteira(o) é muito bom. Por que não? Liberdade para sair com os(as)
amigos(as) sem medo de causar ciúmes no cônjuge; dever satisfações apenas para
os pais e líderes; ter mais tempo para dedicar a você mesma(o) e,
principalmente, muito mais tempo para estar em solitude com o Senhor. Ah... a
doce Presença do Espírito...! Entretanto, é bem verdade que temos o desejo e
necessidade de compartilhar nossos sonhos, alegrias, dores, tristezas,
realizações etc. com aquela pessoa especial da qual iremos desfrutar uma
profunda comunhão. Afinal, é melhor serem dois do que um... #Ec4:9.
Enquanto
esse tempo de partilha não chega (e inclusive quando chegar), desfrutemos da
vida com Jesus. Deleitemo-nos no Senhor #Sl37.4, não pensando na
possibilidade de realização dos desejos egoístas de nosso coração, mas
desejando que os sonhos d’Ele sejam também os nossos. Todavia, como
concentrar-se em Deus, como sentir-se completa(o) quando o mundo nos vê como
uma metade? Não parece fácil, mas somos do Senhor, ele é poderoso para realizar
em nós muito mais além de tudo o que pedimos ou pensamos. Ele é quem nos
completa! Esse é o ponto onde quero chegar hoje. Se Ele é nossa razão de viver,
até mesmo nossos sentimentos mais simples, e também os complexos, devem estar
submissos ao senhorio de Cristo. É com base nesse princípio que nossas escolhas
devem ser tomadas. Às vezes parece que nossa vida se resume em uma palavra:
escolhas!
Segundo alguns
estudiosos, fazemos cerca de 300 escolhas por dia... “Tomar leite com café ou
com chocolate? Eis a questão...”. Mas o dilema da vida, em geral, é tão
completo como o de Shakespeare: entre o “bem” e o “não tão mal”, conseguimos
enxergar o “melhor”? Demonstramos não saber escolher quando, por exemplo,
deixamos nosso impulso emocional ou, infelizmente, físico tomar uma das decisões
que, como servos de Deus, pode ser a mais crucial em nossa vida – aquele(a) com
quem viveremos unidos em aliança até que a morte nos separe. Ou pior, por não
decidir escolher (sem ser redundante), brincamos com sentimentos alheios...
É
preciso decidir por Cristo, de verdade. Ou, então, perderemos tempo, nossa
juventude passará sem que nos demos conta porque estivemos demasiadamente
preocupados com a possibilidade de viver sem aquela profunda comunhão com
alguém. É preciso deixar que nossa
escolha por Jesus guie nossa maneira de viver, de agir, de pensar. Eu decidi
não ser levada pelas paixões carnais, renunciar os prazeres “a dois” passageiros
como o vento, e expor-me até mesmo à “solidão”. O que tem acontecido, quais os
frutos dessa escolha? Além da Presença maravilhosa do Pai e de ser agraciada
com tantas bênçãos, tenho recebido o livramento do meu Amado!!! Ele tirou de
meu caminho quem não estava em Seus divinos planos para mim. Como com Maria,
quando sentada aos pés do Mestre para ouvi-lo, teve seu lugar ao lado d’Ele bem
defendido, pela Graça estou na sua Presença. Eu escolhi a melhor parte e esta
não me foi tirada! Solteira(o) de Deus, qual tem sido a sua escolha?
“Escolha a melhor
parte, ela é a mais necessária e ninguém vai tira-la de você!”
(Pra. Márcia Teixeira)
(Pra. Márcia Teixeira)
Por Aliana Georgia