Archive for maio 2013
De repente
De repente surgiu a necessidade de ter mais perto. Cada dia mais. Quando percebi, já era amor. Sentia falta de seu abraço, de seu carinho. Desejava você aqui comigo. Sentia vontade de ouvir sua voz de manhãzinha. Sua melodia soava em meu coração suavemente. [De repente sua felicidade se tornou minha necessidade.]
Não sei bem dizer como aconteceu. Foi leve, doce. Ao mesmo tempo, arrebatador. Podia sentir o seu cheiro onde passasse, como um alívio para minhas tardes turbulentas. Senti paz. Não havia confusão ou espaço para as dúvidas. Tudo estava completo, preenchido com uma Graça de fazer sorrir.
E faz bem. Faz bem quando te vejo, quando te encontro, quando te ouço, quando me escutas. Quando te toco no arrepio rompante, quando calmamente o coração dispara e tudo para numa dança sem pausa. Sorri e deixei-me viver. Os sonhos, o toque, a dança, a canção. Há um maestro pra tudo isso. Seu nome é o mais excelente. Sua sinfonia nos guia pelo caminho de um gozo inefável, da sublimidade que transborda, dos amores que não passam.
Assim eu descobri, quem te compôs pra mim, o Senhor da minha música, o meu Deus.
Ósculos santos aos que amam e aos que sonham amar,
Iky Fonseca
sexta-feira, 24 de maio de 2013
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Iky Fonseca
Não viole o lacre!
Imagine agora você indo ao supermercado e comprando um
enlatado que você gosta muito, tipo azeitona. O frasco é em lata e não dá para
ver o conteúdo. Ao chegar em casa você guarda suas compras e depois pega aquele
pote delicioso cheio de azeitonas e toma um susto! O frasco está quase vazio!
Isso dá até processo!
Deus tem me falado muito a respeito disso. Violar os lacres,
no caso das suas azeitonas alguém as violou e você tomou prejuízo. Na nossa
vida ocorrem coisas parecidas. A nossa vida é dividida em segmentos. E quando
se é tomada a atitude de servir e se entregar a Deus a vida espiritual domina
todas as outras. Se o seu relacionamento com Deus estiver ruim o resto vai
muito mal. É como se a sua vida com Deus fosse o coração a bombear o sangue que
oxigena o corpo.
Quando nascemos somos cheios de “lacres”. E um deles é a
virgindade.
O mundo hoje prega que a virgindade é para ser rompida
mesmo, e daí? Certa vez ouvi a seguinte expressão: Casar sem transar antes é igual
comprar um sapato sem experimentar. Parece absurdo, mas esse tipo de frase é
utilizado e às vezes pela a analogia colocada faz até sentido. Mas a verdade é
que essa comparação é lastimável e sem propósito. Ela se assemelha com a
comparação da azeitona, o dono que pagou um preço pelo pote de azeitonas será
eternamente lesado por alguém ter violado o lacre. O sexo fora do casamento é
utilizar sem ser merecedor, traz traumas às vezes e dificuldades na área
sexual, a pessoa acaba ficando “dependente” disso e fica difícil de controlar.
Hoje muitos jovens chegam aos braços do Pai com lacres
rompidos e isso os deixa mais frágeis e sensíveis. Quando um jovem se converte
e se arrepende, o Senhor com sua infinita graça o perdoa e esquece seu pecado.
Mas a consequência vem, porque dessa Deus não livra (Lei da semeadura). E as
consequências são as lembranças, e às vezes é mais difícil ceder para carne e
por isso muitos casais acabam “transando” antes do casamento, mesmo tendo suas
convicções em Deus. Mas o que esquecem é de priorizar a vida espiritual e esquecem
de dizer a Deus que são fracos. É importante essa confissão diante de Deus.
Paulo disse: Mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas
minhas fraquezas #2Co12.5b e logo depois Deus com sua fidelidade lembrou a ele:
A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na sua fraqueza
#2Co12.9. Deus é fiel! E Ele quer isso de nós também, embora sejamos fracos e
muitas vezes infiéis, Deus contempla o nosso esforço para obedecer a Ele e
fazer da nossa vida carta de recomendação para outras vidas #2Co3.2.
“Se me obedecerem, eu serei uma fonte de alegria para vocês
e farei com que vençam TODAS as dificuldades; e vocês serão felizes na terra
que eu dei ao seu antepassado Jacó. Eu, o Senhor, falei.” #Is 58:14.
Por Isabelly Santos
domingo, 19 de maio de 2013
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Isabely Santos
A árvore e o vento
Era todo meu. Desde que o percebi em mim, passei a
cuidar dele. Todos os dias eu o regava logo no frescor da manhã. Eu o cerquei
com tábuas de cedro para tentar protegê-lo de todos os perigos. Os raios do sol
eram tão lindos sobre suas folhas! Seu verde estava cada vez mais intenso.
Crescia se robustecia. Parecia cada vez mais comigo. Eu lhe enfeitava a meu
modo. Cheguei a gravar meu nome em seu tronco. Era meu.
Às tardes, me refrescava sob sua sombra. Não via a
hora de degustar-lhe os frutos. Mas eles ainda não vieram. Contudo tinha flores
e a brisa do crepúsculo derramava seu pólen sobre mim. Mas numa dessas tardes,
senti esse vento um pouco mais forte e mais forte. Corri pra pegar meu casaco e
me enrolei a ele com força. Vi que o forte tronco se balançava
compungitivamente. As tábuas que o cercavam foram insuficientes para deter o
furor daquela tempestade. Nenhum dos meus esforços pareciam suficientes e num
estrondo ensurdecedor em meu coração, vi tombar todos os meus sonhos. Perguntei
aos céus porquê.
Havia depositado ali um pouco de todos os meus
dias. Havia cuidado, zelado e feito tudo da forma mais correta possível. As
flores haviam sido levadas há muito por aquele vento e poucas de suas pétalas
rolavam ainda pelo chão, enquanto aves distantes faziam soar um canto fúnebre.
Tudo que me restava era o resto de um tronco machucado, ferido e sem vida.
Chorei. Torrentes de meus olhos regaram por longos
dias aquele chão. Já era eu quem estava morta ali. Não conseguia discernir a
diferença dos tempos. O inverno e a noite me dominaram. Olhava aquele tronco
ressequido. Onde habitaria a esperança? Não vi que o sol de nasceu de novo. Não
vi que ele continuava a brilhar. Então clamei. Sem forças, caído, ressequido,
sem alma. Chorei. Uma última lágrima ardida era todo conteúdo que rasgava o meu
vazio. Adormeci. E sonhei.
Voltei naquele momento em que não queria lembrar.
Ouvi de novo aquele barulho ensurdecedor, mas como uma flor, aquele vento
começou a me levar. E fui a lugares distantes, que minha mente jamais poderia
alcançar. Em cada canto que eu passava, vi que havia desespero, mas um pouco de
mim ficava lá. Era um pequeno pólen de sonho, plantado pelo vento em todo
lugar. Perdoem-me a rima, mas foi que meu coração nesse momento voltou a
cantar. Um prelúdio lento como uma valsa de primavera que, pétala a pétala,
trazia luz e cor ao meu jardim particular.
Quando acordei vi um raio de sol, pequeno suave,
focado. Apontava para minha árvore e lá contemplei discreta uma flor diferente
de tudo que pude sonhar. Brotava um renovo, nunca vou saber explicar. Vi-o
crescendo de modo tão estupendo, fantástico – incrível – mas estava lá. Forte,
majestoso. Maior que o primeiro.
Então entendi que o vento leva sonhos como um
semeador que saiu a semear. Seu forte ímpeto alcança lugares impossíveis.
Sonhos plantados no coração de Deus sempre vão gerar frutos e saciar corações
famintos, almas sedentas, pedidos de socorro. Deus faz da morte, a vida brotar.
Por Iky Fonseca
segunda-feira, 13 de maio de 2013
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Iky Fonseca
Um banquete, um desprezo e o AMOR - Parte II
Em
meio ao desprezo de um líder religioso, as pessoas observavam os visitantes
saborearem o jantar, mas o Mestre recebera a pior das recepções. Alguém faria
algo a respeito? Quem ali reconhecia a autoridade de Jesus? Entre os olheiros
estava uma mulher bem conhecida por todos – uma pecadora que vivia naquela
cidade. Ela, quebrando regras da tradição religiosa e moral daquela gente,
demonstrou sua devoção para quem verdadeiramente merecia a atenção de todos:
lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, e como seria impossível pedir uma
toalha ao anfitrião, enxugou-os com os próprios cabelos, ungiu-lhe com perfume
e beijou-lhe os pés.
Sem
conhecermos a cultura da época não percebemos tamanha ousadia daquela mulher, a
qual o narrador do Evangelho nem sequer diz o nome. Para se ter uma ideia, as
mulheres judias só soltavam os cabelos diante do esposo, no ambiente familiar,
íntimo. E aquela, além do seu gesto, tocou os pés do Mestre. Além do mais, em
uma sociedade tão rígida, onde ninguém deveria receber presentes “impuros” de
uma pecadora, Jesus recebe os dela. Ele não apenas aceita sua demonstração de
devoção, afeto, adoração, bem como honra a sua atitude, honra que fica evidente
com a narração da parábola, pois, ao invés de usar mulheres na história, as
personagens são homens e, paradoxalmente, ao compara-la com um homem, estaria
honrando-a naquela sociedade machista. Além do mais, seu discurso afirmava a
possibilidade se sua aceitação/reinserção na sociedade, inclusive na conclusão
da história, visto que atestava o arrependimento e o perdão concedido a essa
mulher – ao demonstrar muito amor, ela revelava que havia sido muito perdoada:
“Sua fé a salvou; vá em paz”.
Através
da comparação da atitude do fariseu com a atitude da mulher, nos versículos
44-46, o Mestre expôs o que se passava naquele jantar, tudo que o fariseu não
fez, a mulher realizou, no que ele faltou, ela teve em abundância. Antes disso,
a prepotência daquele fariseu já tinha vindo à tona, seu orgulho foi notado por
ele mesmo, quando “reconheceu sua atitude” na representação daquela narrativa, respondendo,
a interrogação do final da parábola: “Qual deles o amará mais? ‘Simão
respondeu: ‘Suponho que aquele a quem foi perdoada a dívida maior’. ‘Você
julgou bem’, disse Jesus.” #Lc7.42a,43.
Eis
uma lição para nós, será que nossas atitudes demonstram amor, ou estamos mais
preocupados com tradicionalismos, convenções sociais, com o que receberemos de
Deus se fizermos isso ou aquilo? Será que nossas ações demonstram o orgulho
daquele fariseu, ou a humildade e arrependimento daquela mulher? Dentre os
“inadimplentes” perdoados, aquele que devia mais amava mais. Não é por amar
demais que se tem perdão, mas por reconhecer que foi muito perdoado, reconhecer
que o perdão recebido é uma dádiva, um favor não merecido, que se consegue expressar
profundamente o amor a Deus.
Se
pudéssemos perguntar aquela mulher o que ela sentiu... Ela derramou-se aos pés
de Jesus sem se importar com todos os presentes naquele lugar. Sua atitude
ecoou por toda a casa, indicando a majestade de Cristo, foi expressão de amor
diretamente no coração do Senhor. Ao Mestre que a honrou, a perdoou, a
justificou e mudou sua história para sempre, ela muito amou!
Por Aliana Geórgia
sexta-feira, 10 de maio de 2013
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Aliana Georgia
Limites do namoro
Hoje se fala
muito em esperar em Deus, e por muito tempo eu pensava que essa espera só
estava condicionada a chegada da pessoa “certa”. Mas hoje Deus me mostra que
isso vai muito além.
Você ora,
espera, e aí a pessoa chega!
Hora de
morrer! Hora de renúncia! Eu acho que a pior coisa do mundo é namorar! Quando você
vive uma vida santa e correta, o namoro pode ser a pior armadilha, por isso
estais atentos! Vigiai!
Você não pode
casar com uma pessoa que você não conhece, mas o tempo de namoro é um tempo de
vigilância e atenção. Às vezes o momento, o clima, a pessoa se tornam inimigas!
A carne é fraca, e você que se achava super-homem acaba de descobrir o que é
sua criptonita.
Por muito
tempo eu pensava que as pessoas têm controle sobre suas vontades. Na verdade
nós temos poder sobre nossas ações, mas sobre os nossos desejos não! E quando
você está com a pessoa que você realmente ama, você não acha nada demais, você
nem pensa a consequência de determinados carinhos e chamegos. Por isso que o
nosso relacionamento tem que ser a três!
♫Deus, você e eu! ♫
Como diria
nosso caro Henrique Cerqueira. Homem sábio!
Estar no
centro da vontade de Deus quando se namora não é tão fácil, mas isso é uma
coisa que temos que passar. Na verdade tudo isso nos faz crescer.
Só penso, o
quanto vale minha vida com Deus? Não há valor nesse mundo! Não há prazer que
coloque isso a prova!
Um
relacionamento segundo a vontade de Deus não é fácil! Na verdade é quase um
teste de santidade às vezes, mas nunca esqueçam que Deus te deu aquela pessoa
pra viver uma vida de “pra sempre” não de um momento! Pra quê a pressa? Calma!
Tudo passa! Basta querer e pedir forças a Deus. Ele é o único que te constituiu
e sabe como seus hormônios são insuportáveis quando eles querem ser. Busque a
Deus como nunca! Procure viver momentos de comunhão com Deus junto com seu
namorado (a). Isso fará grande diferença no relacionamento de vocês. E nunca se
esqueça de que a luta contra a carne é diária, então estais sempre atentos!
Deus cuida da
gente e Ele sabe que podemos suportar por mais que seja difícil. Não troque sua
vida com Deus por “um pedaço de carne”!
Hoje entendo
porque tanta gente fala que o tempo de espera é um tempo de busca, porque na
verdade é um tempo que Deus nos oferta para enchermos e entender a importância
de estar cheio de Deus. Não perca uma vida por um momento, por mais que seja
com a pessoa certa. Porque as coisas certas nos momentos errados se tornam
coisas erradas!
Procure
estabelecer com seu namorado (a) os limites, até onde vocês não estão em
“perigo”. Se vocês concordarem com uma corte, façam! É melhor um namoro sem
beijo do que perder seu véu, sua grinalda e a honra de ser uma noiva de branco.
Deus responde
sacrifício com fogo! Apresente a Ele o que você sente, sinceridade é tudo!
♫Sou teu templo
Teu sacrifício,
O teu altar,
vem queimar em mim. ♫
Coloque Deus
no namoro e Ele cuidará do seu casamento! Em todos os sentidos!
Por Isabelly
Santos
domingo, 5 de maio de 2013
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Isabely Santos
Conheçamos e prossigamos
Num daqueles dias, o Senhor falou comigo. Chamou minha
atenção para prosseguir em conhecê-lo. Como isso importa para Ele. O Pai então
começou a trazer instantaneamente à minha mente alguns versículos que versam
sobre o prosseguir nEle:
(Os 6.3) Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor.
(Pv 4.18) Mas, a vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
(2 Co 3.18) Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
Jesus disse que Ele é o caminho (Jo 14.6). E disse também
que o caminho para o céu é estreito (Mt 7.14). Caminho pressupõe jornada, não
trata-se de um único passo, embora precise dele. Li uma frase no Twitter que
marcou minha vida: “Cuidado, o caminho para o céu é cheio de lugares tentadores
para estacionar”. E é verdade. Quantas vezes nos acomodamos na jornada cristã?
Achamos que já oramos o suficiente, lemos a Bíblia o suficiente, jejuamos o
suficiente, experimentamos, trabalhamos, nos gastamos o suficiente?
Uma amiga me disse que estava fazendo jejuns de 3 dias
(que tapa de luva, meu Deus!) e falou: não quero continuar nesse nível
espiritual, nessa mesmice. É tempo de crescer. Sim, é tempo! Não sei a que
“nível” espiritual você chegou, mas tenho certeza que o Senhor é mais do que
“isso tudo” que você tem experimentado.
A
presença de Deus é como o azeite na lâmpada das virgens (Mt 25.1-13). As dez
virgens tinham o azeite, tinham a Presença. Mas cinco delas achavam que tinham
o suficiente. E quando se preocuparam em buscar mais, era tarde.
Que hoje nós deixemos o Senhor nos impulsionar a
continuar O buscando. Não continuidade de rotina e repetição. Mas continuidade
de prosseguimento, de evolução na fé, de crescimento de Deus e diminuição nossa.
Até que o mundo possa ver sua glória brilhar em nosso rosto.
“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus.
Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim,
Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Fp 3.12-14
Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; Fp 1.6”
Ósculos santos,
Iky Fonseca
quarta-feira, 1 de maio de 2013
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Iky Fonseca