Ah, hermanitos, ultimamente tenho tido que esperar bastante #trataelaPai. Um dia desses minha amiga e colunista desse blog, Geiza Santos, me acompanhou ao banco. Eu fui lá para atualizar dados cadastrais. Uma bobeira, em minha opinião (não curto burocracia). Peguei minha senha e ficamos lá esperando. No começo a gente foi conversando e rindo e talz. Mas com o tempo...

É interessante a relação espera-tempo. Muita coisa muda com o tempo, até o jeito de esperar, rs. Pois então, nesse teste de longanimidade percebemos que a espera manifesta as personalidades, até mesmo aquilo que inicialmente estava escondido. Com o tempo de nossa espera revelou-se que eu não sou tão calma assim e que eu sou um tanto reclamona (já estou protestando contra isso, mas isso já é outra história). Deu também pra perceber que enquanto as pessoas ao nosso redor esperavam, elas ia mostrando seus gostos, seu jeito de ser. Uns liam livros, outros acessavam Facebook. Isso demonstra o foco dos “esperantes”. Uns procuravam conversar com as pessoas ao redor, outros silenciosos esperavam sua vez. Alguns tinham comportamentos meio estranhos, esqueciam da etiqueta, se distraíam.

Certo, Iky, onde você quer chegar? É simples. Enquanto esperamos, nosso caráter é revelado. Meu pai sempre diz: “Algumas pessoas pode enganar algumas pessoa por muito tempo, ou muitas pessoas por algum tempo, mas ninguém pode enganar todas as pessoas todo o tempo”. E é bem assim. Não tenha pressa de se relacionar alguém. Enquanto vocês esperam, essa pessoa (e você também) vai se revelando e se revelando. Defeitos e qualidades, interesses, objetivos reais e microexpressões vão revelando um pouco do que há no coração, evitando enganos na escolha. Não que se tenha que esperar a vida toda, mas há de se ter, pelo menos um pouco, de paciência. E tem mais: o que é da vontade de Deus, passa pelo teste do tempo. E se está no coração de Deus, esse tempo é determinado. Ec3 ;) 

Ósculos santos,

Iky Fonseca