Ah, aqueles braços!! Onde poderei me sentir mais protegida?!- suspirava sonhadora.

Era uma casa de palha, mas ela não se dava conta. A olhava como se fosse um palacete. Era a oportunidade que tanto queria. Poderia sentir- se mais segura em seu próprio canto, por fim estaria amparada.

Hummm, quando eu estiver em minha casa tudo será diferente! – pensava a moça.

O anel era de vidro e se quebrou. A sensação de insegurança permanecia. A casa e os braços eram os mesmos e o que antes parecia consola- la tornaram- se o que de fato eram: uma casa de palha e braços de carne e osso.

Quantos de nós já nos sentimos desamparados? Quantas de nós já nos sentimos mais seguras envolvidas nos braços masculinos?! A sensação de fato é maravilhosa! A necessidade de estarmos aquecidos vem desde nosso nascimento, desde o ventre de nossas mães. Contudo, nem elas que nos geraram podem aquecer nossos corações de tal forma que venha a aplacar o frio de nossas almas.

Com Ele podemos estar abrigadas em palhoças, envolvidas ou não por braços fortes, ou mesmo sem ter quem nos faça um chocolate quente em dia de chuva, passar por desertos e vales. NEle encontramos uma real fortaleza e mãos verdadeiramente firmes. Debaixo de Suas asas, o que poderá nos abalar? #Lc6:48/Sl20:7/Sl125:1

Que o nossa confiança esteja antes de tudo em Ti Senhor!

Abraços fuortes!

Bárbara Uinan