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- Papéis em branco?
domingo, 5 de outubro de 2014
Acreditava-se que éramos folhas em branco, prontas para
serem escritas a qualquer momento. A sociedade podia nos rotular e dizer quem
éramos, começando inclusive por nossos pais, depois era a escola que tinha esse
papel importante de formador de opinião. E por último a igreja, aquela que
deveria ter o papel de nos religar a Deus (origem etimológica da palavra) .
Hoje, já se é provado que a partir do momento que vamos a
escola, buscar alfabetização, não somos mais tabulas rasas, papéis em branco.
Mas será mesmo?
Será que as palavras entendidas de forma errada, doutrinas
que visam apenas colocar viseiras em nossos olhos não colocam histórias em
nossos papéis em branco?
A mídia tem influenciado o nosso cotidiano e não só ela, mas
também a tecnologia. Quantas vezes você parou o que estava fazendo simplesmente
para verificar uma mensagem no WhatsApp? Quantas vezes aquele trabalho que você
tinha para redigir no Word não foi aberto na page do Facebook?
Temos perdido por muitas vezes a capacidade que só deveria
ser nossa, a capacidade de escrever a nossa própria história. Hoje se inicia o
processo eleitoral no Brasil, não quero saber o seu voto, nem muito menos fazer
campanha eleitoreira, mas você já sabe para quem vai votar? E sim, por quê?
Infelizmente não é só nas eleições que as vezes nos deixamos
ser levados por opiniões e rabiscos de outras pessoas, muitas vezes começamos
um relacionamento novo por incentivo de amigos, e algumas vezes isso causa uma
terrível decepção, e estamos sujeitos a vivê-las porque somos homens e frágeis,
porém quero dizer que toda decepção causada pela não autoria das suas histórias
tem uma solução.
A solução está em justamente deixar que outra pessoa escreva. Cuma?
Existe um momento na vida da gente que paramos de ser 100%
autorais e nos tornamos coautores de uma história, e o autor claro, sabe o
roteiro exato para ser o maior Best- seller de todos os tempos. O livro mais
lido e preferido da sua vida, a sua própria história.
Permita hoje Deus fazer com que sua história deixe de ser
uma prosa e torne uma melodiosa poesia que você ler incansavelmente.
“O amor é poesia. Um amor nascente imunda o mundo de poesia, um amor duradouro irriga de poesia a vida cotidiana, o fim de um amor devolve-nos à prosa.” Edgar Morin
Se pensarmos que esse amor é o próprio Deus entendemos a
veracidade das palavras de Morin, e entendemos o sentido exato de viver esse amor todos
os dias!
Por fim deixe essa canção mais uma vez inundar seu ser!
Um dia cheio de energia e decisão para todos nós,
Isabelly Santos