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- "Ele dá adeus. E todos dizem obrigado!"
quinta-feira, 28 de abril de 2016
O título deste texto é o trecho final da matéria do SportTv sobre a despedida do Kobe Bryant. Não sei se você gosta muito de basquete, mas acho importante a gente conversar sobre esse cara. Kobe foi o jogador que defendeu por mais tempo um equipe do NBA - 20 temporadas no Lakers, ao todo 1.566 jogos! Em 2015 ele anunciou, numa emocionante carta ao basquete, que viveria sua última temporada:
Meu coração pode manter a batida, minha cabeça pode lidar com a rotina, mas meu corpo sabe que está na hora de dizer adeus.
Ele vinha sofrendo lesões seguidas, mas acumulava 17 seleções para o All-Star, um MVP, cinco títulos e duas medalhas olímpicas de ouro. E ele conta o "segredo":
Corri para cima e para baixo em todas as quadras. Atrás de qualquer bola perdida por você. Você me pediu raça, eu dei meu coração, porque veio com muito mais.
Joguei cansado e machucado. Não por causa do desafio, mas porque você pediu. Fiz tudo por você, porque isso é o que se faz quando faz com que se sinta vivo como você fez comigo.
O mais incrível, no entanto foi o seu último jogo, dia 13. Bryant marcou 60 pontos naquela partida, levando os Lakers a uma vitória de virada de 101 a 96 sobre o Utah Jazz. Foi a maior pontuação de um jogador na temporada. Aos 38 anos, foi o jogador mais velho a fazer mais de 50 pontos numa partida. Dentre as muitas homenagens, a do "cara" do Lakers, Magic Johnson, emocionou a plateia.
Tá, Iky, querendo virar colunista esportiva agora? Não é nada disso. É porque este cara conseguiu um façanha que poucos alcançam, mas que deveria ser o nosso objetivo: ele terminou bem. Começar bem é relativamente fácil. Você está cheio de sonhos, força, promessas vivas e acesas. Mas após várias dificuldades, a maioria se perde, e o que faz diferença mesmo é o final.
Paulo, o Kobe da fé, disse:
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. (2 Timóteo 4:7)
Ele deixava claro a romanos - guerreiros, a gregos - atletas, e a hebreus, religiosos que o importante era concluir o seu trabalho, não apenas começar. E imagina se Jesus fosse bem em todo o seu ministério, mas desistisse na hora final? Que digamos a ele o mesmo que Kobe disse ao basquete.
Então este é um texto de ânimo para que você persevere. Deixo algumas referências (Ap 2.10; Mt 24.13, Ec 7.8, 1 Co 10.12 e principalmente esta: Ez 18.21-24) e super queria que você pegasse meia horinha para ouvir esta palavra abaixo do Teo Hayashi, eu já a ouvi várias vezes e cara, é muito marcante, esclarecedora, muito de Deus.
Ósculos perseverantes,
Iky Fonseca