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- Na falta de criatividade, não teremos título hoje
domingo, 9 de julho de 2017
Na busca de encontrar algum título criativo, de maneira que eu pudesse instigar o caro leitor(a) a ler este texto somente pela forma convidativa que ele se coloca em seu início, eu me lembrei de um clássico ditado: “ Não julgue um livro pela capa”. Assim como um livro ou um breve texto da página do Workshop de Solteiros, aprendemos que não é saudável julgar as pessoas por meio da primeira impressão que temos delas. É bíblico! Explicado o motivo deste título que não tem sentido algum, ou melhor, a falta dele, vamos conhecer o conteúdo deste pequeníssimo e simples artigo.
Existe uma música que assim que comecei a ouvir, gostei muito, mas deixei de ouvi-la por não concordar com um trecho do refrão, que diz: “... tudo é de graça pra você se arrepender do que ficou pra trás”. Eu tinha uma concepção de que tudo aquilo que passou, não tem mais jeito, não tem mais conserto. Passou, é hora de seguir em frente. Se errou, fazer diferente, se acertou, manter-se assim. Durante a semana, escuto novamente essa música, quase que acreditando que aquele trecho não estaria ali para que eu pudesse ouvir com mais frequência, mas lá estava o trecho. Contudo, mudei de opinião sobre o trecho.
Há coisas na vida que nos prendem ao passado e nos impedem de prosseguir. Fazemos de tudo para nos livrar das amarras que nos prendem mas temos orgulho e não voltamos atrás. E sobre perdão, é necessário voltar atrás para poder seguir em frente.
Paulo na carta aos Colossenses diz que devemos perdoar o próximo como o Senhor nos perdoou. Isso é profundo e difícil. Mas pensando no quão falho eu sou e o Senhor ainda perdoa meus pecados mesmo sabendo que eu vou pecar novamente, me faz pensar em quem eu sou para que eu não possa perdoar ao próximo e no mal que faz a mim mesmo guardar rancor.
Quando o assunto é perdão, há um conselho bastante comum: “você não precisa conviver com a pessoa após perdoá-la”. Isso é fato. Perdoar não é retornar ao mesmo convívio que outrora era (existem casos e acasos), mas é um mandamento divino e um ato de amor ao próximo.
É necessário retornar na caminhada para poder avançar. Resolver algumas situações, liberar e pedir perdão para que possamos seguir em frente. Por fim, a intenção desse texto na verdade, é convidar aos leitores a refletir sobre o perdão e o amor durante a semana. As coisas óbvias ditas acima não foram por falta de palavras, mas sim porque o óbvio precisa ser dito em algumas vezes.
Samir Santana