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- Deusa
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Parece a mesma proposta que foi feita no Éden. A serpente com seus ardis continua convencendo a mulher a cometer o mesmo pecado que derrubou a si e a um terço dos anjos do céu: querer o senhorio que pertence unicamente a Deus. Desde a revolução sexual preconizada por homens como o Marquês de Sade, Kinsey, e fortalecida pelos estudos da Psicanálise, há um forte investimento em se estabelecer culturalmente que precisamos nos libertar das "amarras proibitivas" do Deus cristão. O sexo passa a ser um fim em si mesmo, instrumento somente de prazer e satisfação, e o ego passa ser o principal ídolo.
Em contraponto a esta visão, nas Escrituras aprendemos que o sexo, assim como todas as coisas, é para a glória de Deus. Algo positivo, maravilhoso (Salomão que o diga) e também tão antigo quanto o Éden, onde o Criador de todas as coisas disse: "enchei a terra, multiplicai-vos". E o corpo, continua sendo templo - sim, lugar de culto, culto racional, e sacrifício vivo, santo, puro e agradável - ao único que o merece, não aquela que apenas o possui temporalmente, mas aquele que o criou para seu louvor e habitação.
A palavra de Deus não muda, não se flexibiliza, ela é a verdade, a mesma, subsiste pelos séculos dos séculos. Podem passar céus e terra, mas ela não passará. Os homens mudam seus conceitos o tempo todo, vão e voltam em busca do progresso e da perfeição que nunca conseguirão longe de Deus alcançar. Deus é eterno. O mesmo ontem, hoje e eternamente, sempre bom. Sua lei é sábia, libertadora e totalmente fundamentada na eternidade do amor, não na fugacidade do prazer irresponsável, cujas mazelas trazem tantos prejuízos individuais e sociais. Como li numa camiseta: Meu corpo - templo do Espírito - Suas regras.
Ósculos de um templo do Espírito Santo,
Iky Fonseca
Gratidão a meu amigo e irmão Mateus Lino, eterno worker, por seu TCC que me instigou a essas e tantas outras reflexões e aprendizagens.