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- Quem manda na casa?
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Eu estava viajando em busca de um local,
num bairro muito distante. Era um lugar desconhecido, nenhuma referência à vida
real. Precisei pegar um ônibus e passei por muitas ruas desconhecidas, subi
ladeiras, desci por estradas. O ônibus fez manobras tão radicais, como descer
escadarias, por exemplo, que eu até duvidava que estivesse acontecendo. Em meu coração
havia uma grande expectativa: chegar ao destino. Disseram-me que, ao descer do
ônibus, deveria pedir informação numa casa. Desci do ônibus, entrei a casa e
deitei-me no sofá da varanda (sem sentir qualquer constrangimento diante do Dono
da casa). Depois, me dirigi ao Dono da casa e perguntei pelo local que eu queria
encontrar. Ele me informou que bastava descer uma ladeira próxima, virar à
esquina e eu encontraria o que estava procurando. Fiquei feliz porque faltava
pouco para chegar ao local pretendido. Então, segui pela rua. De repente, percebi
que a rua estava vazia. Notei que era perigoso. Nesse momento, enquanto eu
andava pelo caminho e avistava a ladeira, vi um homem de bicicleta se
aproximar. Ele me encarou com um sorriso sarcástico. Nitidamente mostrou-se mal-intencionado.
Pensei rápido: “se eu seguir e descer a ladeira, o homem vai me alcançar, pois,
quer me fazer o mal”. “A solução vai ser voltar e me refugiar na casa onde pedi
informações”. “Pernas pra quem tem!” O homem desceu da bicicleta e correu atrás
de mim, mas consegui manter distância. Desesperada, corri para dentro da casa.
Ao entrar, primeiro fechei todas as portas e janelas: da frente e dos fundos.
Depois, voltei-me para o Dono da casa e disse "tem um homem lá fora atrás
de mim, ele quer me fazer o mal, vá lá!". Senti segurança na certeza que o Dono da casa iria enfrentar o tal homem.
Que alívio!
“Satanás baterá à porta do seu coração com
tentações: deixe Deus atender a porta, pois dEle é a casa.” (via J. S.)
Por Aline Cerqueira