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terça-feira, 23 de abril de 2013
“Mas eu conheço um voo
Viagem profunda
Caminho brilhante, viagem da oração”
Katsbarnea, Viagem da Oração
Orar é render-se a Ele e admitir que não sozinho não dá.
Admitir que todas as coisas que existem, foram feitas por meio Dele. Quando nos
rendemos em oração, celebramos o presente maravilhoso de Cristo: o acesso
direto ao Pai. Jesus é a ponte, o Caminho, a porta, a solução, o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo.
Por causa do pecado, as pessoas não podiam conhecer a Deus
verdadeiramente, viviam em separação. Ao sumo sacerdote era permitido transpor
o véu e adentrar ao Santo dos Santos, uma vez por ano, representando todo povo,
sacrificando e fazendo expiação pelos seus pecados (#Is59.1-2; #Hb9.1-9;
#Lv16).
Quando Jesus, pendurado na cruz do calvário, bradou uma
última vez e expirou, o véu do templo foi partido ao meio (#Mt27.50-51),
glória nas alturas! Um alto preço foi pago para que pudéssemos entrar no santo
lugar e sermos feitos amigos de Deus.
A oração é um presente magnífico do Pai, e, mesmo sem
sabermos como pedir, o Espírito Santo intercede por nós com gemidos
inexprimíveis (#Rm8.26). Se tivermos falta de alguma coisa, devemos elevar a
Ele em oração, não andando ansiosos (#Fp4.6) e pedindo com fé, pelo que “o que
duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma
para outra parte” (#Tg1.6).
A oração é nossa conexão direta com Deus. Através da oração,
nossa vida é transformada. Convidamos a
Cristo para reinar sobre nosso viver. O reconhecemos como o Redentor de nossas
almas. Levamos a Ele nosso arrependimento. Somos fortalecidos para combater o
bom combate, cumprir a carreira e guardar a fé (#2Tm4.7). Por meio dela,
pedimos e nos é dado, buscamos e encontramos, batemos e nos é aberto (#Lc11.9-10). Mas Deus não se agrada que usemos de vãs repetições, como faziam os
gentios (#Mt6.7). Não pelo muito falar, mas pela nossa fé e humildade (#Tg4.6), e, pela força da vontade de Deus, que sabe o que nos é necessário mesmo
antes de pedirmos (#Mt6.8), somos não só ouvidos, mas atendidos.
Para sermos amigos de Deus, temos que conversar com Ele.
Trocar confidências, compartilhar medos, pensamentos, sentimentos. Pedir a Ele,
clamar por Ele. “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em
vossos deleites” (#Tg4.3). Gastamos nosso tempo de oração com palavras vãs,
barganhas, sacrifícios em vez de misericórdia, holocaustos no lugar de
conhecimento de Deus (#Os6.6). Enquanto que, o Espírito Santo de Deus tem
imenso ciúme de nós (#Tg4.5) e está a todo tempo nos alertando a termos um
coração quebrantado (#Sl51.17) , com fome e sede de se achegar ao Pai (#Tg4.8).
Um amigo sente saudade de falar e de escutar o outro. Às
vezes até, um amigo sente falta de não fazer ou dizer absolutamente nada, mas
de olhar para o outro e saber que ele está ali, aconteça o que acontecer. Assim
é com Deus, quando Ele é nosso amigo. Diferente dos amigos que temos na terra,
Ele, de fato, não nos abandona jamais. Um dia distante da presença Dele, é um
dia desperdiçado. A oração é a arma secreta de Deus para nos fazer entender que
Ele é e sempre será o nosso melhor amigo.
Por Amanda Oliveira