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- Estragos e reparos na Casa
domingo, 19 de janeiro de 2014
Como receber a inspiração necessária para relatar um momento
de dor? Talvez a própria tristeza já seja a inspiração necessária. Pois bem,
quero jogar isso fora e colocar-me a disposição às alegrias vindouras.
Até breve, mas lembre-se de não ter pressa para voltar, pois
dói muito conviver
com a senhora Dona Angustia. Apesar de não gostar da sua
amizade tenho que confessar que hoje a Senhora foi a única que se ofereceu para
ouvir os meus lamentos. Parece loucura personifica lá, mas às vezes é assim que
tratamos os nossos sentimentos. O curioso ainda não é isso, acredite!
Já percebeu que a nossa amiga Alegria sem pressa chega, mas de
repente sai sem dar explicações? Em
um dia estamos mais que felizes e no outro parecemos mergulhados em
lamentações. Assim mesmo, sem sentido, sem explicação.
A Dor por sua vez gruda igual chiclete e acha que sempre é
bem-vinda. Há dores mais abusadas que entram no coração de malas para meses, e
até mesmo quando a Esperança vem para ficar a Dor se esconde debaixo da cama e
assombra a pequena Esperança.
(...)
Um dia quando fui sepultar a Esperança, encontrei um homem.
Ele falou que faria morada a fim de espantar essas visitas indesejadas, claro
que somente se eu permitisse. Aceitei a proposta, pois nada a perder eu tinha.
Ao caminharmos para a casa Ele disse-me:
- Trarei uma nova Esperança, é verdade que as Esperanças
sempre veem muito pequeninas, mas sou experiente nisso e garanto uma pena
Esperança bem nutrida vai longe. Além disso, consertarei os problemas gerados
por hóspedes indesejados, aqueles problemas estruturais que aparecem com o
decorrer do tempo também estão inclusos, e farei uma faxina daquelas! Garanto
que aquela “amiga” Dor não se instalara mais sem ser convidada.
Acredito que aquele homem começou a ver a fé crescer em mim,
e os meus olhos brilharem por um futuro melhor. Mas ao mesmo tempo lembrei: O
valor deve ser muito alto! Olhei aflita para aquele homem que parecia ser a
chave mestra de todos os meus problemas e hesitando um pouco perguntei:
- Quanto devo ao Senhor?
Ele com um sorriso largo disse:
- Não se preocupe! O preço já foi pago de uma só vez.
Tranquilizei-me e falei muito prazer Senhor... É eu ao sabia
o nome dele. Mas Ele diligentemente disse:
Jesus, meu nome é Jesus e o prazer é todo meu.
Essa canção retrata o que aconteceu quando Ele adentrou na minha vida.
Isabelly Santos