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- O legado da alegria soberana – John Piper #WorksCafé
sábado, 30 de janeiro de 2016
Hoje tem novidade aqui no site! Se você gosta de ler livros edificantes, mas precisa de dicas ou sugestões, agora todo sábado você tem uma indicação diferente aqui na coluna de sábado! Se você já leu vários legais também pode enviar a sugestão e um resumo do livro e ele vai ser publicado aqui no site!
O livro de hoje é, O legado da alegria soberana de John Piper, uma sugestão do leitor Filipe Martins, Ele fez um
breve esboço sobre o que se trata do livro.
O livro
se trata sobre a suficiência e alegria promovida pela regeneração junto a
cristo, através da vida de Agostinho de Hipona, Martinho Lutero e João Calvino.
Estes dois últimos são bem conhecidos no meio protestante, mas o que poucos
sabem é que toda teologia e transformação promovida por eles são uma
consequência do pensamento agostiniano. Assim, o entendimento do livro gira em
torno da vida e teologia desse gigante na fé.
Aurelius
Augustinus Hipponensis nascido em tagaste norte da áfrica século IV marcou uma
era inteira, com contribuições na filosofia teologia e educação daquele tempo e
por toda idade média. Piper aborda logo de início as grandes falhas de
Agostinho, principalmente no que se refere à imoralidade sexual antes de
conhecer a Deus, mas que o importunou durante toda vida. Lascivo e dedicado
somente aos prazeres carnais teve uma conversão tardia (cerca de 30 anos)
acalmando a dor de sua mãe Mônica por vê-lo engodado em depravação tal. Em um
de seus escritos no conhecido livro Confissões ele declara:
Quão suave se tornou de repente para mim, a privação dos prazeres infrutíferos, os quais eu tanto temia perder...! Tu afastaste estes prazeres de mim, tu que és a verdadeira, a soberana alegria. Tu os afastaste de mim e tomaste seu lugar... Tu que és o maior do que qualquer prazer [...] Ó Senhor meu Deus, minha luz, minha riqueza e minha salvação.
O livro
todo se trata quase que unicamente da suficiência da graça de cristo promovida
pela regeneração de alguém totalmente falho que não era capaz de seguir ao
Senhor, expresso na citação acima.
Lutero
e Calvino, propulsores da reforma protestante utilizaram a da Soberania da
Graça divina pregada por Agostinho para promover esse importante movimento.
Naquela época a parte eclesiástica da igreja estava imersa em corrupções,
heresias e práticas abusivas para com os fiéis como indulgência e simonia. O
famoso e não por acaso Monge agostiniano (Lutero) ao ter contato com as
sagradas escrituras e os escritos de Agostinho não pôde manter-se calado. Fruto
de uma conversão turbulenta e com medo da morte de satanás e do pecado, o
temeroso monge encontrou refúgio na Graça de Cristo que o livra da morte do
inferno e de satanás. Tentando reformar a igreja ele foi excomungado depois de
muitas idas e vindas as quais não nos convém abordar nesse momento.
Calvino,
por sua vez, citou inúmeras vezes Agostinho em sua obra teológica mais
conhecida: As institutas. Ele usou dos argumentos de Agostinho para pregar
sobre a soberania da Graça de Deus, inclusive sobre o livre arbítrio, assunto o
qual não entrarei nesse momento. Foi pastor em Genebra e teve uma grande
contribuição nas Igrejas fundadas posteriormente, principalmente na
presbiteriana, congregacional e no movimento puritano que era o Calvinismo
Inglês.
O mais
importante livro é que a alegria promovida pela presença do Senhor aos homens
falhos que alcançam a salvação. E a graça de Deus que é superior a qualquer
ação humana alcança homens a fim de concluir um propósito específico. Já falei
demais. Abcs.
Sugestão e texto de Filipe Martins