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- Mudanças
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Quantas vezes em nossas vidas fomos confrontados com a necessidade de mudanças, de pequenos e grandes recomeços?
É possível que as coisas sejam refeitas? Que pessoas e realidades mudem? Será que Deus não pode nos refazer assim como um oleiro refaz um vaso que se estraga em suas mãos?
Sabemos que sim, que as pessoas e realidades sociais podem mudar. Mas, como?
Esta é a palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor:“Vá à casa do oleiro, e ali você ouvirá a minha mensagem”. Então fui à casa do oleiro, e o vi trabalhando com a roda. Mas o vaso de barro que ele estava formando estragou-se em suas mãos; e ele o refez, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade. Então o Senhor dirigiu-me a palavra: “Ó comunidade de Israel, será que eu não posso agir com vocês como fez o oleiro?”, pergunta o Senhor. “Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos, ó comunidade de Israel. Jeremias 18: 1-6
Nessa passagem lembramos da nossa fragilidade: Deus nos formou do pó da terra, e Ele lembra- se que somos pó- seres de carne e osso. Mas lembramos também do poder de Deus, da Sua capacidade de refazer, de restaurar as nossas vidas completamente. Assim como um vaso de barro é muito frágil nas mãos do oleiro, de modo que ele pode tanto refazê- lo quanto destruí- lo assim somos nas mãos de Deus. O que será de nós se dependermos apenas de nós mesmos para sermos aperfeiçoados, para vivermos a semelhança de Jesus? Assim como o oleiro está habituado a refazer vasos, Deus está em refazer vidas, cidades, nações.
O Senhor trouxe essa palavra ao profeta Jeremias, com o intuito de levar aquele povo ao arrependimento, para que eles deixassem uma vida de práticas pecaminosas e voltassem a obedecer a Deus. Para que voltassem a ser conduzidos pela voz dEle, por seus ensinamentos, pelo seu Espírito.
Quantas vezes já fomos chamados ao arrependimento? (Inúmeras.)
Mas, se hoje temos consciência que é necessário nos arrependermos sobre algum aspecto em nossas vidas que ainda não foi falado com Deus, que nosso coração não venha a se endurecer, mas que venhamos a nos lembrar da nossa fragilidade, do quanto dependemos do amor de Deus, e assim como o barro, possamos ser maleáveis nas mãos do oleiro, e nos arrependermos mais uma vez.
"Por essa razão é que se afirma: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como ocorreu na rebelião”. Hb 3: 15
Com amor e temor,
Bárbara Uinan