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- Rabiscos de Sábado: Educação não é reciprocidade
sábado, 14 de outubro de 2017
Bom dia! Boa tarde! Boa noite! =]
Existem algumas coisas que povoam o imaginário feminino, no que tange os sinais pertinentes ao processo de interesse e conquista; base essencial para os primeiros passos de um relacionamento a dois. Até as mais agrestes, já se pegaram em suspiros gerados por cenas emblemáticas do cinema ou nas leituras de romances, onde esbarrar em alguém pode gerar uma troca de olhares quase respondida com um “eu também te amo”. Como mulher que sabe quem é e conversa muito com as coleguinhas, reconheço que alguns clichês nunca saem de moda.
A “bagaceira” começa mesmo quando
não entendemos que na maioria esmagadora das circunstâncias, educação e
reciprocidade não representam uma dupla unida e empenhada no desenvolvimento de
relacionamentos amorosos. Dentro dos limites da Igreja a confusão entre esses
dois pontos é intensa e, por vezes, o irmãozinho gente boa que oferece carona
pela pressão da liderança do Ministério de Jovens, por exemplo, torna-se aos
olhos das desavisadas um “Todo Abençoado” que vai ser o motivo principal de
nove dos dez jejuns que a irmã romântica vai fazer no mês (Parece exagero, mas
acontece muitooo rs).
Encontrei descanso em você
Me arquitetei, me desmontei
Enxerguei verdade em você
Me encaixei, verdade eu dei [...]
Agora eu quero ir - Anavitoria
Existe, em proporções
individuais, romantismo e bem querer em cada um de nós. Pensamos muito nas
miudezas de uma vida a dois, queremos um reconhecimento no oposto que se torna
parte do “Eu” que cada um é. Despertar o amor de quem desejamos amar ou já
amamos, de um modo simples e doce, através do desmontar das vaidades e do
descanso no que o outro é de verdade, parece visão lírica de quem ainda vê
poesia na vida, mas é o desejo mudo de muitos de nós. Às vezes um simples, “posso almoçar com você”
no meio-dia de uma terça-feira qualquer, tira um rosto conhecido da multidão e
pinta suas faces com um, “será que não podemos?!”. E como saber se com ele /
ela é só uma questão de educação? Vamos ao momento “Dicas
da Tacila” (rsrrsrsrsrs)!
1. Gentileza
gera gentileza e não uma confissão do tipo: estou orando por você desde a primeira
vez que te vi. Existem pessoas que só são legais e não estão a fim de mim ou de
você.
2. A
convivência em uma comunidade de fé, também pode tornar as pessoas mais atentas
e sensíveis com os outros. Se você esbarrar com um ser do sexo oposto, sua Bíblia cair no chão
e antes de você ir parar lá, a pessoa evitar a tragédia e perguntar se você está
bem, isso de modo algum significa que chegou à hora de escolher o modelo de convite do casamento. Não viaja! A vida não é tão obvia
como roteiros de comédia romântica.
3. Quem
quer vai, liga, manda mensagem, encontra oportunidade, fala com seus amigos
mais próximos, faz sinal de fumaça, manda carta... Enfim: dá um jeito de
mostrar interesse. Você até pode tentar puxar o papo, mas se a coisa não fluir,
definitivamente não valerá a pena insistir na estratégia de tentativa e erro.
Perceba, reconheça e esqueça!
4. Cuidado
com os padrões de perfeição. Tem gente que a ama ser o “Crush de todas (os)
nós” e simplesmente não sabe o que e quem quer.
5. Não
se chateie com aquela pessoa que fez você querer reciprocidade e, só foi gente
boa contigo. Na maioria das vezes o outro lado do quase, nem sabe das suas
intenções. Desencana e segue a vida criatura...
6. Mas
se você percebeu que ao entender suas intenções sentimentais, a pessoa está
alimentando o que não tem intenção de viver, trate de fechar a porta
entreaberta. Nessas horas é mais que necessário dar uma cortada no fluxo de
emoções e esperanças infundadas, fazendo da razão sua melhor amiga. Defenda-se de quem ousar tentar brincar com seu coração e para isso, use seu
cérebro! Não esqueça que...
Muito melhor é o homem paciente que o guerreiro, mais vale controlar as emoções e os ímpetos do que conquistar toda uma cidade! Provérbios 16:32
Eu, como mulher, quero mais que
um cara educado e gentil comigo e as outras solteiras que convivem com ele na
Igreja, trabalho, família e outros lugares.
A disciplina de separar práticas de gentileza e servidão dos lances que
mostram que entre todas você é única, representa um ato de inteligência e proteção:
misturar alhos e bugalhos nesse cenário, leva qualquer um a tragédia e ruína
do cotidiano, diante das expectativas que pareciam tudo e nunca foram nada
mais que ilusões unilaterais.
Beijos e Queijos,
Gratidão ao Guilherme Bandeira, pela liberação do uso de
seus cartoons nos meus "Rabiscos de Sábado: Razão x Emoção".
Conheça mais deste trabalho em https://www.facebook.com/objetosinanimadoscartoon/.