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- Pobre oferta, rico valor
quinta-feira, 4 de abril de 2019
Mais um momento de louvor e celebração. Havia ali gentes de todos os tipos. Alguns mais extravagantes usavam todo o seu corpo, toda a sua expressão. Vozes de júbilo, saltos e danças de alegria. Quão grande fartura se via entre eles!
Lembro-me de quando eu também tinha muito e não vinha sozinha adorar. Estava farta de amigos e família, estava saciada de amor e toda sorte de riquezas, eu tinha a quem abraçar e nada me faltava, tinha sustento e como eles eu derramava muito sobre o altar.
Mas hoje eu estou só, desprovida de qualquer recurso e meus pés não tem o que os apoie. Uma mulher desamparada se achega ao lugar de entrega - O que eu tenho para dar? - tudo que restou da fartura que tinha. Em lágrimas, em fraqueza, com pouca esperança, sem rumo ou norte, timidamente entrego em adoração as últimas moedas de vida que restaram nos cofres esvaziados da minh'alma. Sim, te dou todo amor que me resta, te entrego toda alegria que ainda tenho, te dou toda força que posso reunir, toda gratidão porque estás aqui - ainda que meus olhos não te vejam.
Tinlintintin... Minhas moedas de adoração tilintam sobre as montanhas de grandiosas ofertas já feitas fazendo um retumbante som no céu. E Ele, graciosamente responde: ela me deu mais do que todos os outros!
Ósculos de Graça,
Iky Fonseca