quinta-feira, 29 de novembro de 2012



        Quem não fica curioso quando aparecem aqueles numerosinhos de novas notificações na parte superior do seu perfil do Facebook? Ah! A interação das redes sociais... Fazer novas amizades, encontrar velhos amigos e “publicizar” nossos pensamentos! Mas e quando essa interação virtual às vezes não é tão interativa quanto se pensa? Você me pergunta: “Como assim?” Me diga com quantas pessoas das quais você tem como amigo no Face você encontra periodicamente. Quantas horas passamos em frente à máquina e esquecemos de outros tipos de atividades? Quanto de nosso tempo investimos em relacionamentos que não saem do ambiente virtual? 

         Controvérsias de nossa “ciberépoca” à parte, uma reflexão é necessária. Será que temos investido em relacionamentos sólidos, será que temos “feito discípulos” #Mt28.19, consolidado nossas amizades, visitado órfãos e viúvas? #Tg1.27. E mais importante: como está nosso relacionamento com Deus em meio a tantos convites de interação social e tantas notificações via celular, laptop, smartfone e “iTudo”? Temos tido sensibilidade para ouvir a sua voz? Como solteiros, ou não, jamais devemos perder nossa sensibilidade com o Espírito Santo. Não podemos nos acostumar com a sequidão tão comum em nossa era. Tempos desleais... #2Tm3.1-9. Segundo Nicholas Carr, do livro The Shallows: What the Internet Is Doing to Our Brains [Os Frívolos: O que a Internet está fazendo com nossos cérebros], em nosso mundo conectado, “A percepção de que pode haver uma mensagem esperando por nós” é cada vez mais difícil de resistir. Mas eu pergunto: será que Deus tem deixado de “notificar” a nosso espírito ou estamos demasiadamente distraídos?

         Samuel, em sua mocidade, vivia em um período no qual não existia celular ou redes sociais, mas aquela era uma época em que poucos tinham a revelação da vontade de Deus: “[...] Naqueles dias poucas mensagens vinham do Senhor, e as visões eram muito raras” #1Sm3.1. Contudo, o jovem escolhido do Senhor estava com um coração sensível e pôde ser canal de bênção em sua geração. Sobre esse assunto, David McCasland, colunista do livro de devocionais “Nosso Andar Diário”, faz um breve, porém pertinente, comentário:
Samuel era um garoto quando ouviu uma voz chamar seu nome e pensou ser do sacerdote Eli no tabernáculo em que servia ao Senhor (1 Samuel 3:1-7). Quando Eli percebeu que Deus estava chamando Samuel, ele disse ao garoto como responder. Quando Deus chamou seu nome pela terceira vez, Samuel respondeu: ‘…Fala, porque o teu servo ouve’ (v.10). Essa prontidão a ouvir a voz de Deus se tornou o padrão da vida de Samuel ‘…enquanto por sua palavra o Senhor se manifestava ali a Samuel’ (v.21).
Estamos escutando a voz de Deus em nossas vidas hoje? Somos mais atraídos pela vibração de um smartphone do que pela suave e calma voz do Senhor através da Sua Palavra e do Seu Espírito?
Que nós possamos, como Samuel, aprender a discernir a voz de Deus e dizer: “Fala, Senhor. Estou ouvindo”.
Que nosso coração vibre tanto quanto nosso celular ao receber uma ligação ou nova mensagem. Que nossa disposição para ouvi-lo seja maior que a curiosidade para descobrir quem curtiu nossa última post do Facebook. Que estejamos sinceros e possamos dizer ao querido Pai: “Notifica-me, Senhor, teu servo tá online (ligado no Céu)”. 

“Não permita que o ruído do mundo o impeça de escutar a voz do Senhor.”
 (David C. McCasland)

Por Aliana Georgia

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Jovens que escolheram a santidade para todas as áreas de suas vidas, inclusive para os relacionamentos. Acreditamos que a família é um projeto tão importante que devemos investir nele antes mesmo do namoro e do casamento.

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