Archive for junho 2019

Uma coisa me basta

Só uma coisa me basta. Não é a riqueza. É melhor ser "rica em sonhos e pobre, pobre em ouro". Mas os sonhos também não me bastam, porque eles são fugazes e não são tão felizes se não tenho com quem vivê-los. Mas os amigos também não me bastam, porque quando volto para minha cama, eles não estão comigo. Mas uma companhia para dormir também não me basta, porque eu quero algo que permaneça depois do café da manhã. Mas um casamento também não me basta, porque por mais que dure, não irá além da morte que nos separará. Mas só as lembranças também não me bastam, porque se não aprendo com elas, reincido no mesmo. Mas a sabedoria também não me basta, porque o sábio e o louco igualmente se vão. Mas a loucura também não me basta, porque fazer minha vontade e viver como quero me prendem numa vaga ilusão. Mas a realidade também não me basta, porque ela por vezes é tão cruel que rouba a esperança do mais forte do homens. E se nem a força me basta, que me resta? Só a tua graça me basta, porque o teu poder se aperfeiçoa na minha fraqueza.

Ósculos de graça,
Iky Fonseca
quarta-feira, 19 de junho de 2019

Para que(m) você tem vendido sua primogênitura?

O texto em Gênesis 25: 29-34 têm batido em minha mente constantemente nos últimos meses pois retrata sobre a história de dois irmãos Esaú e Jacó.

Esaú chegou em casa cansado após um dia de trabalho e sentiu o cheirinho do ensopado de lentilhas vermelhas que seu irmão Jacó tinha acabado de preparar. Faminto, Esaú pediu um pouco e Jacó lhe respondeu "vende-me primeiro o teu direito de primogênitura". Esaú estava tão desesperado de fome a ponto de dizer "de que me aproveitará o direito a primogênitura?" E ali mesmo jurou a Jacó e vendeu-lhe o seu direito de filho mais velho. Vocês sabem o que significa a primogênitura? Significa que Esaú tinha primazia sobre seu irmão e também porção dobrada da herança paterna.
Talvez para nosso tempo esse direito não seja algo muito relevante, mas no contexto em que se fala aqui era e o direito poderia ser perdido diante de um pecado grave ou negociado como vemos na história.

No finalzinho do capítulo no versículo 34 vemos uma importante informação "ele comeu e bebeu, levantou-se e saiu. Assim, desprezou Esaú o seu direito de primogênitura".
Após ler esses versículos eu me peguei refletindo em uma série de coisas e me veio o seguinte questionamento: para quem ou o que eu tenho vendido/negociado meu direito de primogênitura?

A primogênitura aqui no contexto de hoje, metaforicamente falando, ou melhor, espiritualmente falando, seria o que temos em Deus. Seria a nossa intimidade com nosso Pai, o nosso relacionamento com Ele.

A quem você tem vendido? Ou para o que?
Para o mundo e os seus prazeres? Para um namoro que tem ocupado o primeiro lugar em sua vida? A faculdade/trabalho dos sonhos que tem tirado seus momentos de intimidade com Deus? Para sua carne? Seus próprios prazeres e vontades? Ou os seus sonhos tão desejados a quem você tem disposto todo seu tempo?
A reflexão que desejo trazer hoje é interna, parte de cada um! Que possamos nos avaliar e ver para o que ou quem temos negociado nossa "primogênitura". E que possamos a partir dessa reflexão ser diferentes de Esaú e jamais negociar o que temos em Cristo em prol de nossa vontade, nossa carne e nossos desejos.
Que não desprezemos o nosso direito a "primogênitura".



Com carinho, Isnaile
segunda-feira, 17 de junho de 2019

Menino

Era só um moleque,
talentoso, ganhou destaque,
mal teve tempo de crescer.

Ganhou status,
ganhou reconhecimento,
ganhou dinheiro,
ganhou poder.

Mas sem maturidade,
seguiu seus instintos,
saciou seus desejos,
nem se viu perder.

Uma moça bonita,
seria mais uma Dalila?
Quem sou eu pra dizer?

Só sei que o menino
é como eu e você
e por sua concupiscência
resolveu pagar pra ver.

Só que a conta
quase sempre é mais cara,
e ficamos sem cara
e sem ter o que fazer.

Abre os olhos, menin@,
você tem mais que dinheiro,
tem uma história inteira
que vale mais que o prazer.

Ósculos sem clubismo,
Iky Fonseca

P.S.: Não custa esclarecer que o caso ainda será julgado e não estamos aqui para defender nenhuma das partes, apenas para ilustrar que a vida é mais que prazer carnal. Que a verdade sempre prevaleça e que a justiça seja feita!
quarta-feira, 12 de junho de 2019

Quem somos?

Jovens que escolheram a santidade para todas as áreas de suas vidas, inclusive para os relacionamentos. Acreditamos que a família é um projeto tão importante que devemos investir nele antes mesmo do namoro e do casamento.

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