quinta-feira, 19 de maio de 2016

Temos uma irmãzinha; seus seios ainda não estão crescidos. O que faremos com nossa irmã no dia em que for pedida em casamento? (Cânticos 8:8)
E se este quando for cedo demais? Numa sociedade em que o casamento é cada vez mais raro e instável, eu me permitiria (só para reflexão) trocar este “pedida em casamento” para convidada ao sexo.

Vivemos um caos social. Um caos de valores que leva a um caos de acontecimentos em avalanche. Nas últimas semanas eu recebi notícias que duas garotas de meu convívio, uma de quinze e outra de doze ou treze anos estavam grávidas. Claro que fiquei arrasada. São nossas irmãs, nossas filhinhas, nossas meninas.

Não há a capacidade nessas garotas para gerar, porque conceder filhos é muito mais do que dar à luz e suprir suas necessidades. É principalmente compartilhar valores, ensinar-lhes a ser, e nesta idade isto nem nos jovens pais está definido, então se transfere a responsabilidade a terceiros, mistura-se tudo e eis uma grande confusão. E nem preciso listar as consequências pras mães (e também para os pais - infelizmente, raríssimas vezes).

Não escrevo este texto pra te dizer coisas novas, mas pra refletir nas que você já conhece. Nossa cultura é bem estranha. Ela apregoa uma liberdade que tem encarcerado as pessoas nas consequências de escolhas pecaminosas em cadeia e elas nem se dão conta. Tantos lares desestruturados, tantas identidades perdidas, tantas almas feridas, tantas mentes atribuladas, tanto cegos a conduzir outros à escuridão.

Eu ouço um monte músicas que falam para “as novinha” subirem, quicarem, sentarem, fazerem... E você pode me dizer que são só músicas pra se divertir, e eu te respondo que você não tem ideia do poder doutrinário que tem as canções, conceitos que se repetem até involuntariamente o tempo todo em nossa cabeça. Mas não se trata só da cultura informal. Hoje, nas escolas, na mídia, nos debates, o incentivo para que a criança interaja com sua sexualidade é cada vez mais precoce e eu, desculpa, não consigo ver vantagem nem sentido nisso.

Criança vota? Não. Com que idade se tem licença para dirigir? A partir de que idade você confiaria a chave do seu carro a seu filho? 12 anos? Acredito que não. E por quê? Porque dirigir é um ato que exige muita consciência e responsabilidade, pode trazer consequências graves. O sexo não é diferente. Suas consequências vão muito além dos pequenos instantes de prazer.

Para mim, sexo não é para novinhas, nem novinhos. Sexo é para pessoas maduras, preparadas, conscientes e aptas para assumir todas as consequências que ele traz, boas e ruins. E vou além, sexo continua sendo um presente de casamento, dado por Deus não somente para procriação, mas para prazer entre seus filhos. E se fosse praticado apenas dentro desta realidade, teria tantas vantagens que para serem listadas precisariam de outro texto ou até de outros. Espero que você fique aí pensando.

Ósculos em defesa dos novinhos,

Iky Fonseca

P.S.: Esta quarta foi o dia de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes e isto cooperou para que escrevesse este texto. Além de todo mal citado acima, ainda temos esta triste realidade, tão frequente e tão próxima. Se você foi uma vítima, Cristo pode te curar. Se você é testemunha, #disque100 #denuncie #FaçaBonito

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Jovens que escolheram a santidade para todas as áreas de suas vidas, inclusive para os relacionamentos. Acreditamos que a família é um projeto tão importante que devemos investir nele antes mesmo do namoro e do casamento.

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