domingo, 31 de julho de 2016

Tenho uma pequena história legal para contar, ao menos eu acho que é. Poucas semanas atrás, indo por motivos acadêmicos à Ituaçu, região sul da região da Chapada Diamantina, decidi desafiar um medo: o medo de altura.

Estando poucos dias na cidade a fim de assistir algumas aulas, realizar algumas análises de pinturas rupestres e finalizar com um relatório, foi necessário para isso algumas trilhas mata fechada a dentro, sempre atento com o “mundo” a volta, no risco de se dar de cara com algum animalzinho, um tatu ou um onça talvez, todavia, a recompensa era chegar no local de destino e desfrutar de uma bela paisagem. Em uma dessas trilhas, após o término da aula, montaram um rapel para nós alunos e na coragem que eu tomei logo subi e na mesma coragem que subi, deveria ter logo descido. No ponto mais alto, algumas pessoas que sabiam do meu medo perguntaram: “ta fazendo o que aqui¿” ... “Ta louco¿”. Sim, eu estava. Vinte minutos parado esperando minha vez, foi o suficiente para surtar e retornar pelo mesmo lugar que eu fui, depois notei que foi a coisa mais perigosa que fiz. Perdi para mim mesmo.

Alguns colegas, mesmo sem saber o que lhe aguardavam desceram. Só me restou então observá-los com a adrenalina queimando em meu corpo. No ônibus voltando para casa, pensei que aquele momento era parecido com a fé. Definindo grosso modo a fé, vejo como se uma pessoa estivesse no topo de uma montanha e Deus falasse “pula” e essa pessoa pulasse, na confiança de que tudo daria certo porque Deus foi quem deu a ordem. É, mesmo sem ver o horizonte, acreditar que Deus vai te guiar por um caminho que Ele sabe que é melhor para você. Foi pela fé que Abraão saiu de onde estava para ir a um lugar que ele não sabia onde era.



Basicamente, é confiar. Essa confiança é adquirida através da intimidade que temos com Deus. Difícil confiar quando não se tem intimidade. O problema é que às vezes essa intimidade não é buscada e ao invés de crer para ver, queremos ver para crer. Com isso, nós não descemos de rapel e deixamos de sentir uma boa sensação que é ser guiado por Deus o tempo todo. Pense nisso!

Samir Oliveira 

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Jovens que escolheram a santidade para todas as áreas de suas vidas, inclusive para os relacionamentos. Acreditamos que a família é um projeto tão importante que devemos investir nele antes mesmo do namoro e do casamento.

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