quinta-feira, 26 de julho de 2018

Pra que...♪♫ Não, não tem nada a ver com os objetivos da "filósofa contemporânea". Então já pode parar de cantar a música mentalmente hehehe... e mergulhar comigo nestas reflexões a que o Senhor tem conduzido e das quais ainda tenho tanto a aprender. 

Em nossa "gospelidade" temos por hábito dizer que nosso inimigo é o "cão", e bem verdade é, como está na carta aos Efésios (6.12). Mas também na vida encontramos pessoas que são bem difíceis de lidar, pessoas com natureza muito diversa (ou parecida demais) com a nossa e que são verdadeiras "cruzes", "tratamento". Aqui, vou chamá-las carinhosamente de "inimigas". 

Tempo atrás, estava pensando numa dessas. Esta pessoa, talvez sem se dar conta, não sei, me fez sofrer muito. Sofrer, principalmente, porque me fez perceber minha dificuldade em amá-la, perdoá-la de fato, dificuldade de fazer o bem a ela na mesma medida que a outros, sob o pretexto do risco de ser explorada por aquela personalidade não muito fácil. 

Então percebi, paradoxalmente, o quanto meu "inimigo" me fazia bem. Bem não em ações, mas por ser um instrumento para trazer a tona o mal que há dentro de mim, meu egoísmo, minhas justificativas falhas, rancores de uma justificação e proteção alicerçada em mim mesma. Nada disso teria sido tratado, não fosse meu bom inimigo. 

Para minha (in)felicidade, esta pessoa não era a única da minha lista. E olha Iky lá, de novo, sentindo o Espírito embater contra sua carne. Desta vez, a dificuldade de amar estava (pela fé haha) naquele velho "pé atrás". Algo me diz que não devo confiar, mas que direito eu tenho de não amar alguém? Então Ele me lembrou daquela velha cena: esperando sua morte, seu traidor entre seus amigos. Ele sempre o conheceu, conhecia pensamentos (Lc 6.8; 9.47; 24.38; Mt 12.25). No entanto, o escolheu. No entanto, andou com ele. No entanto, não fez qualquer distinção na hora de distribuir pães e peixes ou cargos de confiança (Jo 12.4-6). No entanto, não deixou de considerá-lo seu amigo. E pouco antes de ser traído ele se curva, lava-lhe os pés como aos outros, senta para comerem e beberem juntos. Ele não só desconfiava, ele sabia profundamente quem seu inimigo era (Mc 14.18). Ele não o odiou, não. Ele não o rejeitou, não o desprezou, não fez menos dele, não o ignorou. Nós queremos tanto nos esconder atrás disso... Nada de "ele lá e eu cá". O amor não ignora, o perdão também não... Mesmo que o grande golpe ainda esteja pela frente.

Ah, que Amor é esse?!?

Quando eu olho para Ele, eu fico sem argumentos. Ele, Ele é o centro de tudo. E por causa dEle escrevo este texto. Porque este amor é o que eu preciso viver. Completa a obra em mim, Senhor. Ajuda-me a amar Judas! 

E se é para revelar que ainda não sou como Você, e preciso ser, "desejo a todas inimiga vida longa"!

Ósculos quebrantados,
Iky Fonseca

Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; (Mateus 5:44)

Quem somos?

Jovens que escolheram a santidade para todas as áreas de suas vidas, inclusive para os relacionamentos. Acreditamos que a família é um projeto tão importante que devemos investir nele antes mesmo do namoro e do casamento.

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