segunda-feira, 30 de setembro de 2013

“E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.“ Marcos 8:34
Assim como uma casa que virou pó pode ser reconstruída, nós podemos renascer. Renascimento suscita a ideia de uma nova vida, um novo jeito de ser, um novo caráter e mentalidade, e ao mesmo tempo indica um momento de perdas. Perdas de alguns valores, hábitos, crenças, de aspectos de um “eu” que durante muito tempo foi a nossa roupa mais confortável, mas que já não nos serve, ficou apertada; para passar a buscar outra mais semelhante a quem estou buscando ser.

Pensando por essa via, percebi que o desenvolvimento de uma nova pessoa em nós sinaliza um processo de luto por um eu que se vai. Na psicologia, o processo de elaboração do luto divide- se didaticamente em algumas fases: a negação, a raiva, a barganha e a aceitação.

 Do mesmo modo que nos questionamos quando perdemos alguém, é possível que aconteça no processo de batismo cristão, onde somos chamados para uma nova vida (#Romanos6:4):

"Não! Como assim fulano morreu? O que aconteceu? Ele(a) era uma pessoa tão boa! - Por que tenho que morrer? Eu sou tão gente boa!"

Nos negamos a deixar esse eu tão “legal” já conhecido, por receio de encarar uma nova era, que vai se revelando dia após dia à "...a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” Provérbios 4:18.

Em outra fase do luto, nos enraivecemos contra o mundo visível, o invisível, algumas pessoas e coisas, afinal é tão difícil deixar ir essa pessoa que tanto amamos, é tão doído às vezes. No entanto, pela fé ela já está morta, já se foi. Por que ainda ficamos apegados à imagem dela? Como o novo irá surgir se o velho não morrer? à “Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará” Lucas 9:24.

Também tentamos barganhar buscando mostrar em obras e palavras que somos merecedores de algo; negociar com Deus e com nós mesmos para simplesmente parecer ser uma nova pessoa ao invés de ser, e nesse estado também não percebemos ainda que é preciso renascer para ver o reino de Deus à “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” João 3:3 à “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” Romanos 14:17.


       Nós passamos (ou alguns de nós) por essas fases até chegar à fase de aceitação da perda, e percebermos em verdade que é preciso deixar para trás o “eu carnal” e avançar para Cristo, para enfim dizermos: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim;”  Gálatas 2:20a. E nisto devemos perseverar, buscando todos os dias morrer para que a vida de Cristo seja revelada continuamente em nossas vidas. Deus nos abençoe!

Por Bárbara Uinan

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