segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Conectei-me a uma nova perspectiva de vida e de prioridades. Raiou em mim algo que sou incapaz de nomear. Uma sensação desconhecida até então e uma convicção de que se gerou uma nova vida/história.

Há uma espécie de alegria imensa que se externou demais e nem todos a compreenderam, ainda estou me moldando a realidade. Constantemente ouço "Não parece que de fato você está aqui."

Um júbilo em virtude da tristeza, deparei-me com mortos que apenas vivem. 

O júbilo resplandeceu!

Lembrei-me de uma promessa feita por um amigo que é fiel para cumprir.

"Os corações se alegrarão e ninguém a tirará. A mulher que está para dar a luz, sente tristeza, sua hora de sofrer chegou. Depois de ter a criança nos braços, já não se lembra mais da aflição, só sente prazer. Assim, agora vocês estão tristes mas essa tristeza se converterá em alegria."


Eu apenas cri, e novos sonhos se despertaram, e os mortos foram vivificados. Eu cri e semblantes contristados deram lugar a sorrisos e perspectiva de vida.

Retornei e compartilhei essa experiência missionária. Contei as maravilhas, e pessoas se impactaram com a bondade do Pai; relatei a miséria e a realidade desconfortável de se ouvir e simultaneamente curiosa, e dúvidas foram levantadas a respeito do Seu caráter invariável.

É usual focar no cenário de sofrimento e não glorificar tanto os prodígios. Adaptar atitudes humanas ao caráter divino, denominar efeitos da desigualdade a "vontade de Deus". Referir-se ao seu perfeito amor como condicional e designar uma comunidade a "castigada por Deus."

Sua humildade nos viabiliza a reproduzir seus atos e nos garante confiança para sermos Jesus para alguém, ainda que na condição humana e falha. Na sua simplicidade há a dádiva de evoluir.

Sua doçura e cortesia me revelaram seus sentimentos. Ele chora diante da aflição de suas criações, chora por não o permitirem em todos os lugares. Chora por quem se veste de religiosidade e manipula a cruz para exteriorizar o desejo de condenar.

A cruz valoriza, jamais condena, expressa vida, considera o ser e não o realizar.
Valoriza o santo, o excluído, as más-companhias, a prostituta. 
São os Filhos de Deus que não sabem disso, talvez ouviram que aquele que é amor os rejeitou.



 Lorraine Wolf

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